Em 1982, a cidade de Chicago viveu alguns de seus momentos mais sinistros: um assassino adulterou o conteúdo de embalagens de Tylenol e matou ao menos 7 pessoas na região. O caso impactou e transformou a indústria farmacêutica moderna e nunca foi resolvido
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Em 29 de setembro de 1982, Mary Kellerman (12 anos) morreu pouco depois de tomar uma cápsula de Tylenol
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Da mesma forma, Adam Janus (27), seu irmão Stanley (25) e cunhada Theresa (19) morreram de forma semelhantes, no mesmo dia. Todos haviam tomado doses de Tylenol da mesma garrafa
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A polícia descartou fabricantes ao perceber que todas as mortes ocorreram na região de Chicago e os remédios vinham de diferentes fabricantes. O assassino provavelmente comprava os remédios em mercados e farmácias, colocava cianeto dentro dele e depois o devolvia
Então, provavelmente uma pessoa da região estava sabotando as amostras, ao invés da adulteração ocorrer dentro das fábricas
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A polícia emitiu alertas para a população e a Johnson & Johnson, principal fabricante do remédio, recolheu embalagens nas prateleiras e interrompeu propagandas do produto
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Ao todo, cinco embalagens foram fatais. Outras três envenenadas foram encontradas posteriormente
Para piorar, segundo o FBI, o caso teve "pelo menos outros 270 imitadores", que não causaram mortes
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Em 1983, o Congresso americano aprovou uma lei que estabelecia a adulteração de remédios como "um crime federal"
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Além disso, a FDA (órgão que administra alimentos e remédios nos EUA) estabeleceu regras duras para evitar novas adulterações e as fabricantes passaram a utilizar cada vez menos cápsulas, que podem ser abertas e ter seu conteúdo mudado