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As imagens parecem saídas de um filme de terror. Foram retiradas de um vídeo publicado pela ONG inglesa Cruelty Free International, e feito feitas em um laboratório de testes em Mienenbuttel, perto de Hamburgo (Alemanha)
ATENÇÃO: IMAGENS FORTES
Reprodução/YouTube/Cruelty Free International
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As imagens foram feitas por um funcionário terceirizado da empresa e publicadas no YouTube
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Segundo o vídeo, as instalações pertencem a Laboratory of Pharmacology and Toxicology (LPT)
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O vídeo mostra animais presos em cadeiras e pelo pescoço
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Os primatas também são manuseados com violência pelos técnicos
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Alguns macacos são mantidos isolados em gaiola e ficam o tempo todo rodando em círculos
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Esse é um claro sinal de "forte angústia psicológica", segundo especialistas em comportamento animal
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Cães da raça beagle são mantidos deitados no próprio sangue e fezes
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A filmagem foi publicada no último dia 11 e causou furor de ativistas
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Eles pediram investigação imediata das instalações da empresa e até o fechamento de laboratórios
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“Esse tipo de tratamento é eticamente insuportável e possivelmente ilegal", afirmou Kate Willett, da Humane Society International, em entrevista ao jornal The Guardian
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Segundo ela, quaisquer resultados de testes deveriam ser destruídos
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Isso porque a fisiologia e o humor dos animais está completamente alterado pelas condições "assustadoras" das instalações
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"Existem novas metodologias não-animais disponíveis para testes de segurança, portanto é imperdoável ver esse tipo de abuso em nome da ciência no século 21", completou a ativista
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Desde 2015 as autoridades locais estão com o laboratório na mira
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Uma inspeção feita sem aviso prévio no último dia 8 mostrou sérias irregularidades no uso de animais, além de "evidências de abusos", segundo o Guardian
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Segundo os inspetores, os macacos aparentemente não faziam parte dos testes, o que torna tudo ainda mais preocupante
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A Cruelty Free International pediu o imediato fechamento do laboratório e afirmou que ele viola "diversas leis europeias de tratamento de animais". A instalação ainda não foi fechada e está sendo investigada por inspetores alemães
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