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Peixes conhecidos como cabeças-de-cobra, que conseguem andar por até 20 horas fora d'água, estão intrigando e preocupando especialistas estadunidenses. Isso porque o animal, que é uma espécie invasora no país, já devorou sapos e até cachorros das regiões onde é encontrado
*Estagiário do R7, com supervisão de Filipe Siqueira
Montagem/R7
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O biólogo Noah Bressman, da Universidade de Wake Forresta, na Carolina do Norte, estudou os cabeças-cobra-na região de Maryland, onde a espécie é considerada um risco ao ecossistema
CC0 Creative Commons
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Durante a pesquisa, o cientista colocou os peixes em diversos tipos de condição de água e percebeu que o animal fugia para a terra nas que considerava desfavoráveis
Reprodução/Daily Mail
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Os cabeças-de-peixe escaparam de águas coma alta salinidade, alta acidez e ricas em dióxido de carbono
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Reprodução/Daily Mail
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O biólogo também utilizou o estudo para se aprofundar na movimentação do peixe anfíbio
Reprodução/Daily Mail
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"Eles se movem de forma muito mais rápida do que antes se acreditava", afirmou Noah
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Reprodução/Daily Mail
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"Na grama, eles utilizaram barbatanas peitorais para se mexer em uma boa velocidade", continuou
Reprodução/Daily Mail
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Noah acredita que um melhor entendimento sobre o quão anfíbio são os cabeças-de-cobra pode ajudar no controle de sua população
Outra espécie que está preocupando os cientistas é o peixe-leão. Os especialistas temem que o sinistro animal domine todo o oceano Atlântico. Confira mais sobre essa história a seguir!
Reprodução/Daily Mail
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Cientistas não costumam concordar com muita coisa, então quando eles o fazem é bom ficar de olho. A mais nova unanimidade entre os estudiosos marinhos é que o peixe-leão (ou peixe-pedra ou peixe-escorpião, nomes legais para um animal sinistro) é o pior invasor dos mares no momento. A ponto de colocar outras espécies em perigos e ameaçar "dominar todo o oceano Atlântico"
Wikimedia Commons
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O peixe-leão é um predador voraz que não conhece limites
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Wikimedia Commons
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Ele encurrala suas presas com espinhos e as devora, sem muita cerimônia
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Até mesmo antigos concorrentes (basicamente peixes de tamanho parecido) estão sendo literalmente engolidos por ele
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Pixabay
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Um estudo publicado no site Live Science em setembro aponta que estudiosos entenderam que chegou o momento de agir
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Esse predador já estendeu seus domínios por todo o Atlântico
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Pixabay
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Para ter uma ideia, esses peixes comem tão rápido que os cientistas enfrentam problemas para entender como tudo acontece
Pixabay
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Para entender os mecanismos de comilança dele (tudo acontece em uma fração de segundo) eles precisaram gravar vários vídeos
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Pixabay
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"Nenhum peixe conhecido faz o que o peixe-leão faz", afirma Kristen Dahl, pesquisadora de pós-doutorado da Universidade da Flórida, ao site Live Science
Public Domain Pictures
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A maioria dos peixes devorados sequer percebe o que acontece, afirmam cientistas
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Wikimedia Commons
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Obviamente os humanos têm um dedo nas invasões desses animais vorazes
Flickr/@chad_sparkes
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Ele é mais comum nas regiões do Indo-Pacífico, perto da Oceania, mas sua exuberância o tornou um peixe doméstico muito requisitado
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Flickr/@nostri-imago
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Quando os donos percebem que o peixe-leão não é dos seres mais amistosos, os jogam no mar (no Oceano Atlântico, principalmente)
Wikimedia Commons
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Sem predadores e desconhecido das presas, eles não encontram resistência em seu processo de dominação iniciado na costa da Carolina do Norte, em 2000
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Reprodução/NPS.gov
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Em 2004 os avistamentos cresceram e se estenderam por toda a costa sul dos Estados Unidos. Após 2010 menos desses avistamentos foram relatados, mas provavelmente por esses peixes já estarem integrados ao ambiente
Reprodução/NPS.gov
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Existe um problema maior para lidar com ele: os peixes-leão não são atraídos por linhas de pesca e outras armadilhas tradicionais, e pesquisadores precisam criar técnicas específicas para lidar com eles sem destruir espécies nativas
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Pixabay