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Uma ilha com metade do tamanho de um campo de futebol (cerca de 2 mil metros quadrados) abriga 500 pessoas e é foco de tensões entre dois países no maior lago da África, o Victoria. Dentro dela, amontoados em casas de ferro conjugado, pescadores tentam sobreviver. Conheça a Ilha Migingo, a mais densamente povoada da África
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Há mais de uma década, ela é disputada entre o governo de Uganda e do Quênia
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Os dois governos ainda não decidiram a quem ela pertence
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Enquanto isso, sua população cresce
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E cresce também outros empreendimentos na região. Hoje, a ilha possui quatro bares, uma farmácia um pequeno porto e até um bordel
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Em 2009, um censo local afirmou que a população da ilha era de 131
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Desde então esse número praticamente explodiu. Hoje, são mais de 500 pessoas no local
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Um documentário feito pela rede russa RT.com localizou diversas pessoas que nunca haviam pisado em uma escola e moram lá
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Vários deles são pescadores e aprenderam o ofício com os próprios pais
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Eles não ligam muito para conflitos geopolíticos locais e apenas estão lá
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A treta começou em 2000, quando a movimentação econômica na ilha chamou atenção de autoridades de Uganda
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Até então, em todos os mapas e tratados, a ilha era considerada do Quênia
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Os funcionários de Uganda cobraram impostos e ofereceram proteção contra piratas que agiam na região
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Ao mesmo tempo, começaram a surgir relatos de quenianos mortos e expulsos da ilha por esses funcionários
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Anos depois o governo do Quênia enviou suas próprias forças de segurança para a região
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Em 2009, o primeiro conflito irrompeu na região e os dois países quase declararam guerra por Migingo
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No ano seguinte, os dois governos decidiram criar uma comissão conjunta para determinar qual país era dono da ilha
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O problema foi que a interpretação da fronteira dos dois países envolve mapas de quase 100 anos
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Num mundo dominado por satélites e GPS, demarcações antigas que pareciam claras se mostram insuficientes
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No fim, a comissão não chegou a um acordo e os dois países gerem a ilha em conjunto
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Mas isso não impede novos conflitos: em setembro, policiais trocaram tiros no local quando o governo do Quênia tentou colocar uma bandeira hasteada na ilha
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Por muito tempo, apenas Uganda tinha uma bandeira no local e após esse incidente, nenhuma bandeira fica na ilha
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No fim das contas, na maioria do tempo os habitantes precisam cuidar de seus próprios negócios
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Toda essa treta não melhorou as condições de vida dos mais de 500 habitantes locais
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