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Joel Schumacher, que morreu ontem (22), aos 80 anos, era um ótimo diretor de segundo escalão. Dirigiu ótimos filmes como Um Dia de Fúria e Tempo de Matar, mas infelizmente será lembrado por suas produções mais controversas. Estamos falando de seus dois filmes da franquia Batman, que trouxeram conceitos bizarros, como esse acima, o Batcartão de crédito
Reprodução/Warner Bros. Pictures
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O primeiro deles, Batman Eternamente (1995), trazia os astros Jim Carrey e Tommy Lee Jones como vilões caricatos ao limite
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A ideia dos dois filmes é espantar o clima sombrio dos dois longas anteriores, dirigidos por Tim Burton. Como consequência, houve uma aproximação profunda com o clima zuera total das séries de TV do personagem, dos anos 60
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Nada nos filmes parece ter qualquer motivação a não ser gerar piadas vergonhosas e tirar toda e qualquer possibilidade de seriedade dos personagens
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(E tinha esses uniformes horrendos, com mamilos e tudo, que estrearam em Batman e Robin, de 1997)
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E o famoso close na bunda de Batman, aqui interpretado por George Clooney, completamente à vontade
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Com toda a seriedade do personagem deixada de lado, Schumacher ficou totalmente livre para experimentar ainda mais
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Arnold Schwarzenegger como um Mr. Freeze risonho, capaz de trocadilhos ridículos? Por que não?!
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Na primeira cena de ação de Batman & Robin, temos a dupla jogando hockey com uns capangas de casaco de pele
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Tudo em busca de um diamante gigante que é também o combustível de uma arma poderosa
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Todos andam de patins em um ambiente cheio do gelo mais mal produzido em toda a história recente de Hollywood
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O batmóvel também foi devidamente estragado aqui
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Além de esquisito, ele ainda era capaz dessas estripulias (para que um carro tem um "foguete" no eixo das rodas dianteiras?)
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Não é exagero dizer que os Batman de Schumacher abriram caminho para um tipo muito popular de filmes de super-herói
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Não era preciso verossimilhança nenhuma. E ainda contestava a imagem sombria e eternamente depressiva do personagem, inaugurada nos quadrinhos por Frank Miller e seu Cavaleiro das Trevas, de 1986
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A Warner jogaria os conceitos aqui expostos fora nos filmes posteriores do personagem, dirigidos pelo sempre sisudo Christopher Nolan
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Mas a Marvel incorporou parte deles em suas produções incrivelmente populares
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Heróis brigando entre si, fazendo piadas a todo momento e lutando contra vilões bobos e sem qualquer conexão com a realidade? Foi mal, Marvel, mas Joel Schumacher fez primeiro (e melhor!)
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