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Com os Estados Unidos em plena ebulição por causa de grandes protestos contra o racismo, uma notícia (e uma imagem) nos chamou atenção: a Casa Branca totalmente apagada, como a casa de uma mãe brava que não quer receber visitas, e a história de que o presidente Donald Trump havia se abrigado num bunker na noite de sexta (29). Mas, o que tem nesse bunker na Casa Branca? Resolvemos investigar!
Reprodução/Twitter/IPLAYITOFFLEGIT
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O site Popular Mechanics afirma que existe "uma verdadeira cidade" abaixo da Casa Branca, e fotos do arquivo oficial do país mostram a dimensão da construção
Reprodução/Harry S. Truman Library & Museum
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A primeira grande reforma moderna na sede do Poder Executivo dos Estados Unidos foi feita na década de 40, quando a 2º Guerra Mundial estava no fim e a Guerra Fria já estava em seu início
Reprodução/Harry S. Truman Library & Museum
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Durante a administração do presidente Harry S. Truman (1945-1953), a Casa Branca foi totalmente destruída e reconstruída, para atender às expectativas de um novo século de guerras
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Reprodução/Harry S. Truman Library & Museum
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(Obviamente, Washington é cheio desses bunkers, consciente de que seria alvo direto de bombas nucleares da extinta União Soviética. São Locais como Centro de Operações de Emergência do Presidente (PEOC) e o Centro de Comando Subterrâneo (DUCC), vários deles enterrados em formações rochosas na cidade)
Flickr/The White House
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O PEOC é o principal desses centros, feito para o presidente, o vice, as famílias deles e assessores muito próximos sobreviverem a uma emergência
Reprodução/Arquivo Nacional dos EUA
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Então, tratava-se de um local bastante restrito e pequeno, sem grandes luxos (e secreto, por isso a escassez de imagens do local)
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Flickr/Jennifer Morrow
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Com o 11 de Setembro e uma nova forma de se fazer guerras, além da ameaça de ataques terroristas mais complicados de prever que a chegada de um míssil estrangeiro, esse salão foi ampliado e ganhou mais luxo, segundo o site The Drive, em uma matéria de 2018
Flickr/The White House
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O PEOC foi bastante utilizado exatamente na data de 11 de setembro, quando o então presidente George W. Bush e seu gabinete se amontoaram ali para avaliar a situação
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Flickr/The White House
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"Fui empurrada para dentro e para baixo por um par de grandes portas de aço que se fecharam atrás de mim com um assobio alto, formando uma vedação hermética", escreveu a primeira-dama Laura Bush em seu livro de memórias Spoken From The Heart
Reprodução/Harry S. Truman Library & Museum
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"Eu estava agora em um dos corredores subterrâneos inacabados embaixo da Casa Branca, rumo ao PEOC", completa ela
Flickr/The White House
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Provavelmente, integrantes da cúpula do presidente Donald Trump tiveram visões semelhantes sobre andar abaixo do prédio. Na quarta (3), Trump afirmou que foi ao local "fazer uma inspeção", e não numa "situação de emergência"
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Reprodução/Harry S. Truman Library & Museum
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Segundo o The Drive, Bush e o vice Dick Cheney descobriram que o local estava "bastante despreparado" para servir como um centro de operações de fato
Reprodução/Harry S. Truman Library & Museum
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Não havia comunicação direta entre as salas e os outros bunkers. Também era impossível ouvir o noticiário e iniciar uma conferência de áudio ou vídeo ao mesmo tempo. Os mandatários ficavam bastante isolados por lá, quase impedidos de mandar no país
Reprodução/Harry S. Truman Library & Museum
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Tinha tanta gente lá ao mesmo tempo, que o CO2 começou a afetar a percepção de todos
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Reprodução/Harry S. Truman Library & Museum
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E ali começou uma segunda reforma no PEOC, que provavelmente é o bunker onde Donald Trump se abrigou durante a fase mais agitada dos protestos nos arredores de sua moradia
Reprodução/Harry S. Truman Library & Museum
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Em 2010, outra grande reforma (que custou cerca de US$ 375 milhões) no subterrâneo da Casa Branca. Essa foi mantida no mais absoluto sigilo
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Reprodução/Google Earth
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Entre os dados que puderam ser vistos, ficou claro que o PEOC foi "altamente expandido" e logo depois novamente escondido por camadas de jardins
Reprodução/Harry S. Truman Library & Museum
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Essa nova atualização praticamente garantiu que os executivos do governo pudessem ficar escondidos em momentos de muita emergência
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Reprodução/CERN
