Resumindo a Notícia
- Um funcionário foi demitido em 2015 por não participar de bebedeiras no trabalho
- Sentindo-se injustiçado, ele entrou com um processo na Justiça francesa
- Sete anos depois, o demitido ganhou uma indenização da empresa
- Uma segunda indenização ainda será apreciada pela mais alta corte do país
Funcionário não quis socializar e foi demitido
PexelsEm 2015, um homem identificado como sr. T. foi demitido da empresa onde trabalhava, em Paris. O motivo não foi nada convencional: ele se recusava a participar de diversas atividades de socialização e não bebia com os colegas nos happy hours.
Sentindo-se injustiçado por ser dispensado ao fugir da diversão, ele entrou com um processo e, sete anos depois, a mais alta corte do país decidiu em favor dele.
O sr. T. trabalhava na Cubik Partners, uma empresa de consultoria, cujas noites de bebedeira incluíam “alcoolismo excessivo” e “promiscuidade", segundo os advogados do homem demitido.
As atividades que chocaram o sr. T. não pararam por aí, de acordo com o processo: alguns funcionários ganhavam "apelidos grosseiros", e "dormiam uns com os outros", durante o expediente.
Em sua defesa, a direção da empresa argumentou que as atitudes do sr. T. eram "desmotivadoras".
Em 9 de novembro, o Tribunal de Cassação ordenou que a empresa pagasse 3.000 euros (R$ 16,5 mil, na cotação atual) ao ex-funcionário.
Em um segundo julgamento, ainda sem data marcada, a corte examinará um pedido de indenização adicional de 461.406 euros (R$ 2,53 milhões na cotação atual) feito pelo sr. T. Mas desde já fica a lição: ninguém é obrigado a se divertir no trabalho.
Happy hour pode ser um perigo, foi o que aprendeu um tailandês que foi beber com os amigos em um karaokê e acordou no hospital sem o pênis. RELEMBRE ABAIXO!