Hora 7 Menor cobra do mundo é tão pequena que pode ser confundida com uma minhoca

Menor cobra do mundo é tão pequena que pode ser confundida com uma minhoca

A cobra-de-barbados foi identificada em 2008, no Caribe, e acredita-se que ela se alimenta de cupins e larvas

  • Hora 7 | Do R7

Resumindo a Notícia

  • A menor cobra do mundo é pequena a ponto de parecer uma simples minhoca
  • O animal foi identificado em uma floresta de Barbados, em 2008, por um biólogo
  • A cobra-de-barbados tem o diâmetro aproximado ao de um espaguete cozido
  • Acredita-se que ela se alimenta de larvas e cupins
Animal foi identificado em 2008, em Barbados

Animal foi identificado em 2008, em Barbados

Nicolas Perrault III/Wikimedia Commons

Apesar de as cobras serem animais temidos, a cobra-de-barbados não faz o tipo. O motivo é simples: ela tem cerca de 10 cm de comprimento, com diâmetro pouco maior que o de um espaguete cozido. A espécie é a menor cobra conhecida do mundo e, facilmente, pode ser confundida com uma minhoca (mas não ESSA minhoca!).

Afora esses detalhes anatômicos, não se sabe muita coisa sobre os hábitos da espécie, apenas que elas são cegas.

A cobra-de-barbados (Leptotyphlops carlae) foi identificada em 2008, pelo biólogo Stephen Blair Hedges, professor da Universidade de Temple, na Pensilvânia, EUA.

O cientista a encontrou rastejando em algumas rochas, localizadas em uma área florestal de Barbados, uma ilha do Caribe.

As primeiras observações do animal, ainda não confirmadas por pesquisas científicas, sugeriram que ela come cupins, larvas e insetos. Além disso, a predadora não possui veneno.

Segundo biólogos ouvidos pela rede ABC News, a descoberta recente demonstra que as ilhas do Caribe possuem um tipo de biodiversidade única, com animais muito grandes e muito pequenos convivendo em ecossistemas similares.

Equipes lideradas por Hedges identificaram, além da menor cobra do mundo, o menor lagarto, na República Dominicana, e o menor sapo, em Cuba.

A cobra é do tamanho de uma moeda de dólar

A cobra é do tamanho de uma moeda de dólar

Reprodução/Blair Hedges/Pennsylvania State University

Entretanto, a espécie misteriosa corre riscos enquanto ainda é estudada, já que as florestas da região onde habita diminuem cada vez mais ao longo dos anos.

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