Hora 7 Navio-petroleiro atraca em porto com baleia morta presa à proa

Navio-petroleiro atraca em porto com baleia morta presa à proa

Tripulação não teve conhecimento da colisão até chegar ao porto de Mizushima, na cidade japonesa de Kurashiki

  • Hora 7 | David Plassa, do R7

Resumindo a Notícia

  • Um navio-petroleiro atracou em um porto japonês com uma baleia morta presa à proa.
  • A tripulação não teve conhecimento da colisão e da carcaça até chegar ao local.
  • Apesar do incidente, a embarcação não apresentou danos significativos.
  • Autoridades prometem estudar medidas para evitar esse tipo de ocorrência no futuro.
Navio-petroleiro atraca em porto japonês com baleia morta presa à proa

Navio-petroleiro atraca em porto japonês com baleia morta presa à proa

Reprodução/Mizushima Coast Guard Station (via Yomiuri Shimbun)

Um navio-petroleiro atracou no porto de Mizushima, na cidade japonesa de Kurashiki, com uma baleia morta de quase 10 m de comprimento presa à proa. A imagem chocante foi registrada na última segunda-feira (20), por volta das 15h do horário local (3h da manhã no horário de Brasília).

Tão impressionante quanto a cena é o fato da tripulação não ter notado a colisão com o animal em alto-mar ou a prenseça dele no casco até a chegada à costa.

Em declaração ao jornal Yomiuri Shimbun, um porta-voz do Departamento da Guarda Costeira de Mizushima disse "nunca ter ouvido falar de uma baleia nessa situação".

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De acordo com autoridades locais, os petroleiros japoneses partem do litoral da cidade de Chiba em direção ao Oceano Pacífico — onde em algum ponto ocorreu o atropelamento. Em seguida, as embarcações retornam para atracarem no porto de Mizushima.

Apesar do incidente, o navio não apresenta danos significativos. A Prefeitura de Kurashiki promete estudar medidas para evitar esse tipo de ocorrência no futuro.

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O Instituto de Pesquisa de Cetáceos de Tóquio acredita que a carcaça presa à proa do petroleiro pertenca a uma baleia-comum, também chamada de baleia-fin, com base no padrão da superfície corporal do animal.

A espécie é classificada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, da sigla em inglês).

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