Hora 7 Nova Zelândia toca 'Macarena' e outras músicas odiadas para tentar dispersar manifestantes

Nova Zelândia toca 'Macarena' e outras músicas odiadas para tentar dispersar manifestantes

Segundo autoridades locais, manifestações em frente ao Parlamento bloqueiam ruas e causam estresse

TVNZ (Via Reuters)

O governo da Nova Zelândia adotou uma estratégia criativa para tentar dispersar os protestos que ocorrem em frente ao Parlamento do país. Ao invés de policiais e armas de efeito moral, as autoridades usaram músicas consideradas "odiadas" e muito grudentas, como Macarena e Baby Shark.

A ideia é dissolver as manifestações antivacina e contra as medidas restritivas adotadas por causa da pandemia, que há cerca de 10 dias se avolumam em frente ao prédio do legislativo.

Antes de utilizar as canções, os governantes tentaram convencer os manifestantes acampados com negociações verbais, prisões de pelo menos 120 pessoas e jatos de água.

Com a falha, as músicas de Barry Manilow, Celine Dion (cantora de My Heart Will Go On, do filme Titanic)  e até o sucesso infantil Baby Shark entraram em cena, no último sábado (12), quando as playlists anti-protesto foram ouvidas pela primeira vez.

De acordo com a mídia local, as músicas foram selecionadas de uma lista de 25 canções mais odiadas do mundo.

No intervalo entre uma música e outra, o sistema de som tocava áudios educativos sobre a importância da vacina e das medidas restritivas por causa da Covid-19.

Segundo o USA Today, as centenas de manifestantes se organizaram e começaram a tocar as próprias músicas em caixas de som e amplificadores, para diminuir o efeito. Alguns dançaram e cantaram enquanto as músicas tocavam.

Ao mesmo tempo, os administradores locais expressaram preocupação com a continuidade das manifestações, que chegaram a reunir 3.000 pessoas.

Corrie Parnell, superintendente policial do Distrito de Wellington, capital do país, disse em um comunicado oficial que os protestos estão bloqueando ruas e deixando as pessoas inseguras.

Mesmo com o uso de táticas variadas, os protestos continuam em frente ao Parlamento.

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