Hora 7 Pescador fisga rara lagosta azul e comemora: 'Uma em dois milhões'

Pescador fisga rara lagosta azul e comemora: 'Uma em dois milhões'

Pigmentação incomum dificulta a camuflagem do animal, o que o torna uma presa fácil e reduz os indivíduos com essa coloração

  • Hora 7 | David Plassa, do R7

Resumindo a Notícia

  • Uma lagosta azul raríssima foi fisgada na costa da Cornualha, sudoeste da Inglaterra.
  • O pescador responsável pela captura enviou fotos do incrível crustáceo a especialistas.
  • Eles explicam que o tom azulado torna o animal mais suscetível a predadores.
  • Como estava subdimensionada para a pesca local, a lagosta foi devolvida ao mar.
Lagosta azul raríssima foi fisgada por pescador na costa da Cornualha, sudoeste da Inglaterra

Lagosta azul raríssima foi fisgada por pescador na costa da Cornualha, sudoeste da Inglaterra

Montagem/R7, com Facebook/National Lobster Hatchery

Tom Lambourn, 25, pescava ao longo da costa da cidade de Penzance, no sudoeste da Inglaterra, quando capturou uma raríssima lagosta azul. Encantado, ele tirou algumas fotos da incrível criatura e a devolveu ao mar, por ser "muito pequena para ser trazida à terra", afirmou.

Segundo Lambourn, o crustáceo media aproximadamente 30 cm de comprimento, tamanho abaixo do permitido para a pesca de lagostas no condado da Cornualha, região onde fisgou o bicho.

"Se fosse maior, eu o teria levado ao National Lobster Hatchery", admitiu o pescador, em referência a uma incubadora de lagostas no Reino Unido.

"Mandei para eles algumas fotos e me disseram que é uma em dois milhões", contou, "então, é muito especial."

Reprodução/Facebook/National Lobster Hatchery

Em entrevista ao tabloide Daily Mail, Ben Marshall, supervisor na incubadora britânica, endossou a probabilidade acima: "Lagostas azuis têm uma pigmentação de cor diferente, o que significa que são muito mais difíceis de camuflar", explica, "acabam sendo presas mais fáceis, o que reduz o número delas."

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De acordo com a publicação, um estudo conduzido pelo professor Ronald Christensen, da Universidade de Connecticut, determinou que as lagostas azuis adquirem essa coloração por meio de uma anomalia genética.

A mutação em questão faz com que essas criaturas produzam níveis excessivos de uma proteína específica, que cobinada com outra molécula, forma o complexo azulado presente na carapaça do animal.

"Suspeito que nasçam mais lagostas azuis do que imaginamos, mas não sobrevivem porque se tornam alvos de predadores", pontuou Christensen.

Já outro pescador fisgou uma raríssima "lagosta fantasma". Entenda abaixo!

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