Hora 7 Polêmica: mulher é proibida de visitar chimpanzé em zoológico

Polêmica: mulher é proibida de visitar chimpanzé em zoológico

Funcionários atribuem interação entre a dupla como fator para que o animal seja excluído por companheiros de espécie

  • Hora 7 | David Plassa, do R7

Resumindo a Notícia

  • Uma belga foi proibida de visitar um chimpanzé que vive em um zoológico local.
  • Segundo funcionários, a interação da dupla afasta o animal do convívio com semelhantes.
  • A moradora visitou o chimpanzé semanalmente nos últimos quatro anos.
  • Ela acredita ser vítima de injustiça, afinal, é a única que não pode acessar o recinto do bicho.
Adie Timmermans foi proibida de visitar chimpanzé que vive em zoológico na Bélgica

Adie Timmermans foi proibida de visitar chimpanzé que vive em zoológico na Bélgica

Montagem/R7, com YouTube/De Telegraaf

Uma moradora de Antuérpia, na Bélgica, foi proibida de visitar um chimpanzé, que vive no principal zoológico da cidade. De acordo com funcionários do local, o relacionamento de Adie Timmermans prejudica Chita, como o animal é conhecido, na interação com os demais semelhantes.

"Quando Chita está constantemente cercado de visitantes, os outros [chimpanzés] o ignoram e não o consideram parte do grupo", explicou a curadora do zoológico, Sarah Lafaut, em entrevista ao canal ATV.

"Ele então fica sozinho fora do horário de visitas", acrescentou, "um animal que está muito focado nas pessoas é menos respeitado por seus pares e queremos que Chita seja um chimpanzé tanto quanto possível."

Lafault conta que Chita tem 38 anos de idade. Em 30 deles, viveu como animal de estimação, até ser doado ao zoológico, conforme tornou-se "incontrolável".

Chimpanzé envolvido na polêmica passou boa parte da vida como animal de estimação

Chimpanzé envolvido na polêmica passou boa parte da vida como animal de estimação

Reprodução/YouTube/De Telegraaf

Sendo assim, o fato de ter crescido afastado de outros exemplares da espécie, dificulta a interação dele com os companheiros de recinto. A curadora avalia que ele se adaptou bem ao local, mas precisa de constante monitoramento.

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No entanto, nenhuma teoria sobre comportamento animal consegue convencer Adie de que ela é vítima de uma restrição injusta. Afinal, Chita ainda recebe visitas e interage com outros seres humanos.

Aparentemente, a dedicação de Adie ao relacionamento pode ser uma das motivações da proibição. Nos últimos quatro anos, ela visitou o chimpanzé semana sim, semana também, com momentos de intensa troca de gestos e carinhos por meio do vidro.

"Eu amo aquele animal e ele me ama. Não tenho mais nada. Por que eles querem mudar isso?", lamenta Adie.

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