Uma pessoa pode ficar com a pele amarelada como sinal de diferentes condições de saúde. Geralmente, a transformação pode estar diretamente ligada a doenças do fígado, como cirrose ou hepatite.

Além disso, condições como anemia ou anorexia também podem deixar a pele com tons mais próximos do amarelo. Quando a condição é acompanhada de amarelamento da parte branca dos olhos, é chamada de icterícia.

Como é sintoma de muitas condições, assim que a pele amarelada é percebida, é importante consultar um médico, a fim de fazer um diagnóstico preciso do que levou à mudança.

Principais causas para pele amarelada

Hepatite

Pele amarelada - principais condições de saúde que provocam a mudança

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A hepatite é um tipo de inflamação que atinge o fígado e pode ter várias formas diferentes. Causada por infecções virais, consumo excessivo de álcool ou de medicamentos específicos, ela pode causar perda de apetite, dores abdominais e vômito. Além disso, a pele amarelada também é um sintoma da inflamação, muitas vezes levando essa mudança de cor até mesmo para os olhos.

A prevenção é feita por meio de vacinas, mas quando há contaminação, o tratamento adequado pode eliminar a infecção em até oito semanas. No entanto, em quadros mais graves, pode haver a necessidade de internação médica e medicamentos mais agressivos.

Insuficiência hepática

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Algumas lesões no fígado podem impedir o seu funcionamento pleno. Elas podem estar associadas a doenças que afetam o órgão, bem como consumo em excesso de álcool e alguns medicamentos. Além da pele amarelada, a condição pode provar cansaço, vômitos, fezes com sangue e inchaço na região abdominal. Para tratar, o paciente deve fazer um controle da dieta, a fim de reestabelecer o funcionamento do fígado.

Pedra na vesícula

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A formação de pedras na vesícula se dá a partir da concentração de algumas substâncias cristalizadas, que pode ter origem no colesterol secretado pelo fígado em grande quantidade, por exemplo. A princípio, a formação das pedras não traz nenhum sintoma, mas depois de algum tempo pode gerar dor intensa, bem como o amarelamento da pele. Caso essas pedras provoquem obstrução no órgão, o quadro pode se desenvolver com inflamações e infecções mais graves.

Cisto no fígado

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O cisto no fígado também não costuma produzir nenhum sintoma após sua formação. No entanto, pode gerar dor no abdômen, perda de peso repentina, febre superior a 38ºC e cansaço, além da pele amarelada. O tratamento é necessário quando o cisto aumenta de tamanho, sendo indicada uma remoção cirúrgica.

Cirrose hepática

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A cirrose é resultado da destruição de células do fígado a partir do consumo excessivo de álcool. Entre os sintomas, está a pele e os olhos em tons amarelados, além do clareamento das unhas. Também pode ocorrer inchaço abdominal, com surgimento de veias proeminentes na região, e mau hálito. O tratamento vai depender de cada caso específico, mas geralmente envolve restrições alimentares.

Câncer de pâncreas

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O desenvolvimento de câncer no pâncreas nem sempre apresenta sintomas iniciais. Entretanto, pode vir acompanhado de dores na parte superior do abdômen e nas costas. Além disso, é comum que ocorra perda de peso e diarreia. A condição é mais comum em fumantes, pacientes com quadros de pancreatite aguda e pessoas com casos de câncer de pâncreas na família.

Assim como outros tipos de câncer, o tratamento é feito por meio de quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, também pode haver cirurgia para remover o tumor do órgão.

Anemia falciforme

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A anime se dá a partir da malformação dos glóbulos vermelhos do corpo e é hereditária. Em razão da alteração do formato desses glóbulos, o transporte de oxigênio no corpo é prejudicado, podendo haver icterícia, inchaço e vermelhidão das mãos e dos pés. O tratamento da condição é feito por meio de medicamentos, bem como de transfusões de sangue recorrentes ao longo da vida.

Talassemia

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A talassemia também é uma condição hereditária, que afeta a produção de hemoglobinas. Os casos podem ser classificados entre alfa e beta, dependendo da variante, e variam de leve a grave. Além de pele amarelada, os sintomas podem incluir anemia, palidez, fadiga e falta de ar.

Os casos mais leves não precisam de tratamento, mas os mais poderosos podem necessitar de intervenções como, por exemplo, transfusões de sangue. Além disso, podem ser realizadas terapias para retirada de ferro do organismo, ou mesmo transplante de células-tronco, em casos mais graves.

Anorexia nervosa

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A anorexia nervosa é marcada principalmente pela perda de peso exagerada e repentina, em pacientes com distorção da própria imagem corporal. Além da pele amarelada, é comum que ocorra perda de cabelos ou enfraquecimento dos fios. Para tratar a condição, são indicadas terapias, bem como acompanhamento nutricional capaz de reparar as deficiências de nutrientes no corpo.

Ingestão de betacaroteno em excesso

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O betacaroteno é um antioxidante presente em alimentos como cenoura, mamão, abóbora, tomate e brócolis, por exemplo. Quando consumido em excesso, ele pode influenciar diretamente na coloração da pele, que se torna mais amarelada. Quando isso ocorre, basta reduzir o consumo desses alimentos e substituí-los por outros na dieta, até que a pele retome a coloração natural.

Icterícia em recém-nascidos

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Em recém-nascidos, o quadro de icterícia pode surgir poucos dias após o nascimento e durar por certa de duas semanas. Isso porque os bebês produzem mais bilirrubina, substância natural que provoca icterícia, quando em excesso no corpo. Casos em que o quadro é mais comum envolvem partos prematuros, leite materno com altos níveis de substâncias que contribuem para aumentar a taxa de bilirrubina, sangramentos no recém-nascido causados por lesões durante o parto e dificuldades na amamentação.

Quando a pele amarelada não volta ao normal dentro de até duas semanas, pode haver necessidade de tratamento com fototerapia. Nesses casos, uma luz azul é colocada sobre o bebê, a fim de eliminar a bilirrubina. No entanto, alguns casos podem exigir transfusão de sangue para normalização.

Fontes: Le forte, Tua Saúde

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