Resumindo a Notícia
- Uma turista britânica, que estudava na China, decidiu passar uns dias na ilha remota de Tonga.
- Mas, com a declaração de pandemia em março de 2020, o arquipélago fechou as fronteiras.
- A jovem negou um voo de repatriação para a Europa, pois esperava retornar para a China.
- No entanto, as fronteiras permanecem fechadas e a turista continua isolada na ilha.
Turista britânica quis passar uns dias na ilha remota de Tonga, mas está lá há 18 meses
Reprodução/Instagram/@tongadiariesA britânica Zoe Stephens, 27, queria dar um tempo. Até março de 2020, ela havia visitado quase 50 países e vivido em cinco deles. Nessa época, inclusive, cursava um mestrado em comunicação internacional na China, quando decidiu se isolar na ilha remota de Tonga, no meio do Pacífico, durante um fim de semana.
Mas, conforme dito no início do texto, era março de 2020, período no qual a OMS declarou a pandemia de covid-19 e momento em que Tonga fechou as fronteiras para o resto do mundo.
De início, Zoe optou por não fazer um voo de repatriação para a Europa, na expectativa de que retornaria à China para continuar os estudos. No entanto, segundo o tabloide Daily Star, Tonga permanece fechada até hoje, com restrições de viagens que podem ser suspensas a partir do dia 30 de agosto e que impedem a saída da jovem.
Desde então, a britânica tenta ocupar o tempo como pode no local e divide a experiência de viver em uma ilha paradisíaca no Instagram, onde define a jornada como "a vida no fim de semana mais longo da minha vida".
Acontece que, entre mergulhos e um circuito de 100 km para correr pela região, Zoe, que vive em uma cabana de praia, chegou ao limite do tédio e da saudade. Em entrevista ao canal CNN, a jovem reforçou que os dias em Tonga não são tão perfeitos como parecem, devido à falta que sente da família e à repetição de atividades.
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"Me divirto com amigos indo a um dos três bares ou comendo em um dos poucos restaurantes", descreveu, "depois volto para casa."
Amigos, bares e restaurantes abertos normalmente e sem necessidade do uso de máscara. Tudo porque o arquipélago é um dos poucos lugares no mundo com nenhum caso covid-19.
Porém, nada disso parece fazer sentido para quem passou os últimos 18 meses fazendo isso: "Não quero ficar aqui", pontuou a britânica, que já está vacinada e espera retomar em breve à vida deixada para trás antes da pandemia.
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