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Após cirurgia, ex-presidente do Egito Hosni Mubarak morre aos 91 anos

Após governar o país de 1981 a 2011, ex-presidente passa por procedimento cirúrgico e morre nesta terça-feira (25) no hospital militar do Cairo

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Hosni Mubarak caiu em meio aos protestos da Primavera Árabe, em 2011
Hosni Mubarak caiu em meio aos protestos da Primavera Árabe, em 2011 Hosni Mubarak caiu em meio aos protestos da Primavera Árabe, em 2011

O presidente do Egito há quase 30 anos, Hosni Mubarak, que deixou o cargo após a chamada Primavera Árabe em 2011, morreu aos 91 anos. As informações são do jornal Aljazeera. Mubarak foi quarto presidente do Egito, assumiu o governo em 1981 e caiu em meio a uma onde de manifestações que passou a ser conhecida como revolução árabe.

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A televisão estatal informou nesta terça-feira (25) que Mubarak morreu semanas após ser submetido a uma cirurgia. De acordo com informações do general Mounir Thabet, que é cunhado de Mubarak, afirmou que ele morreu no hospital militar de Galaa, no Cairo.

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Após ser preso, ele foi libertado em 2017 ao ser absolvido da maioria das acusações. De acordo com o jornal, a absolvição surpreendeu muitos egípcios, milhares que participaram das menifestações no centro do Cairo. Os protestos da Primavera Árabe provocaram instabilidade em diversos regimes autocráticos em todo o Oriente Médio.

Governo

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Durante todo o seu governo, ele foi aliado dos Estados Unidos. Dezenas de milhares de jovens egípcios se uniram por 18 dias em protestos de rua sem precedentes na praça Tahrir, no centro do Cairo e em outros lugares, em 2011.

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Mubarak nasceu em uma região rural do Delta do Nilo, em 1928. De acordo com o jornal Aljazeera, ele deixou um legado controverso, uma vez que seu governo era caracterizado por corrupção, brutalidade policial, repressão política e problemas econômicos.

Ele ingressou na força aérea egípcia em 1949 e se formou como piloto no ano seguinte. Ele se tornou comandante-chefe da força aérea egípcia em 1972. Sob seu governo, o Egito permaneceu um importante aliado dos Estados Unidos na região, recebendo US$ 1,3 bilhão por ano em ajuda militar americana até 2011.

Mubarak deixou a mulher, Suzanne, e seus filhos, Gamal e Alaa.

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