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Argentina faz pedido formal ao FMI para um novo acordo

A dívida do país com o credor foi gerada após um acordo de ajuda financeira assinado em 2018, por Maurício Macri, que hoje é impagável

Internacional|Da EFE

Ministro da Economia argentino, Martin Guzmán enviou uma carta ao FMI
Ministro da Economia argentino, Martin Guzmán enviou uma carta ao FMI Ministro da Economia argentino, Martin Guzmán enviou uma carta ao FMI

O governo da Argentina enviou uma carta ao FMI (Fundo Monetário Internacional) nesta quarta-feira (26) para solicitar formalmente a abertura de negociações visando um novo acordo com a organização.

A carta foi enviada pelo ministro da Economia argentino, Martin Guzmán, e pelo presidente do Banco Central, Miguel Pesce, à diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, depois de uma longa conversa com o presidente do país, Alberto Fernández, de manhã.

Leia mais: Argentina reforça isolamento enquanto sofre com recessão

Na carta, o governo disse que a Argentina enfrenta "grandes necessidades" em termos de balanço de pagamentos para o período 2021-2024, em sua maioria associadas ao pagamento da dívida ao FMI de cerca de US$ 44 bilhões.

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"Neste contexto, solicitamos formalmente assistência financeira no âmbito de um programa com o Fundo Monetário Internacional, e convidamos a equipe para uma missão para iniciar as conversas", diz a carta.

De acordo com o Ministério da Economia, durante a conversa com Georgieva, Fernández destacou a necessidade de que um novo acordo entre a Argentina e o FMI "respeite os objetivos da recuperação econômica e resolva os problemas sociais mais urgentes".

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"Um novo acordo que inclui um reescalonamento dos vencimentos da dívida com o FMI é um passo necessário para resolver a crise econômica à qual o país tem sido levado nos últimos anos e assim poder colocar e manter a Argentina em pé", disse Guzman no Twitter.

Por sua vez, Pesce afirmou que "é necessário que o próximo programa (de ajuda do FMI) leve em conta a estabilidade, assim como o crescimento da economia, do crédito e do mercado de capitais local".

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Histórico da dívida

A grande dívida da Argentina com o FMI foi gerada por um acordo de ajuda financeira assinado em 2018 pelo governo Maurício Macri com a organização.

O acordo, com metas fiscais difíceis, previa um total recorde de empréstimos de US$ 56,3 bilhões, dos quais cerca de US$ 44 bilhões já foram repassados, um valor que representa 13,5% da dívida total da Argentina e coloca o FMI como o maior credor externo do país.

O governo de Alberto Fernández já havia advertido que a Argentina não tem capacidade de pagar o FMI nos prazos estabelecidos.

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