Só 9% da população argentina recebeu as duas doses dos imunizantes contra a covid-19
EFE/Juan Ignacio RoncoroniA Argentina atingiu nesta sexta-feira (2) a marca de 21,3 milhões de doses de vacinas aplicadas contra a covid-19, das quais 17,1 milhões correspondem à primeira dose, 37,34% da população, e 4,2 milhões à segunda, 9,17%, de acordo com fontes oficiais.
Desde o início da campanha de vacinação em dezembro do ano passado, a Argentina recebeu 26,8 milhões de doses e distribuiu quase o total delas em suas 24 jurisdições.
No mês passado, o governo de Alberto Fernández superou sua margem de vacinação ao gerar uma média diária de 280.355 imunizações, e hoje mais de um milhão de doses do componente 1 da vacina Sputnik V chegaram ao Aeroporto Internacional, provenientes de Moscou.
Ao todo, 1,8 milhão de doses chegaram da Rússia nesta semana, na 28ª operação realizada pela Aerolíneas Argentinas para transportar ao país cargas produzidas pelo Centro de Microbiologia e Epidemiologia Gamaleya.
A Argentina fechou contratos de pelo menos 58.924.000 doses e já adquiriu 45% do que foi reservado.
Foram adquiridas 11,2 milhões de doses da Sputnik V, 6 milhões da Sinopharm; 580 mil para AstraZeneca, 1,9 milhão para AstraZeneca através do mecanismo Covax e 7 milhões de doses do mesmo laboratório britânico cujo princípio ativo foi produzido na Argentina.
O presidente da Aerolíneas Argentinas, Pablo Ceriani, anunciou em suas redes sociais que hoje decolou um voo que trará 8 milhões de doses de Sinopharm da China, e as próximas serão de 7 a 15 de julho.
Por outro lado, a Argentina chegou a 4.491.551 de casos e 94.772 mortes por covid-19 desde o início da pandemia.
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A taxa de recuperação atingiu 91,10% dos infectados, embora ainda existam 304.726 casos ativos, enquanto os leitos ocupados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) atingiram 66,3%, sendo que 6.046 deles são decorrentes de casos de coronavírus.