Blinken participou de uma cerimônia em homenagem às vítimas no 20º aniversário dos ataques
Graeme Jennings / EFE - EPA - ArquivoO secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, destacou nesta sexta-feira (10) que os atentados de 11 de setembro de 2001 "mudaram" os EUA e a sua "relação com o resto do mundo", ao mesmo tempo que mostram a "profunda resistência" do país.
Blinken participou de uma cerimônia em homenagem às vítimas no 20º aniversário dos ataques que deixaram quase 3 mil mortos quando vários aviões colidiram com as Torres Gêmeas, em Nova York, o edifício do Pentágono, na Virgínia, e um campo no estado da Pensilvânia.
"Olhando à volta deste departamento hoje, podemos ver como os ataques nos mudaram e mudaram nossa diplomacia", disse em uma cerimônia emocionada com veteranos da agência federal que trabalharam durante o fatídico dia.
Como consequência da tragédia, o maior atentado terrorista no país, disse que os EUA têm "a responsabilidade de refletir sobre a forma como estão envolvidos no mundo".
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Os EUA estão se preparando para lembrar os ataques de 11 de setembro em um momento particularmente sensível após a caótica retirada militar do Afeganistão, uma guerra na qual o país se envolveu precisamente após os atentados de 20 anos atrás.
Blinken também destacou como os ataques "motivaram toda uma geração" de americanos a praticar o jornalismo, os direitos humanos ou a lei.
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"Deles também surgiram amostras de profunda resistência, compaixão, humanidade, força e coragem", disse o chefe da diplomacia americana.
Em particular, destacou a "defesa do pluralismo" demonstrada pelo país que, segundo ele, é uma de suas "maiores forças" ao "abraçar" os "irmãos e irmãs muçulmanos americanos".
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitará amanhã com a primeira-dama, Jill Biden, os locais dos atentados nos quais participará em vários atos solenes para recordar a memória das vítimas.