Selamat Omar mostra foto do filho, Mohd Khairul Amri Selamat, que estava a bordo do voo MH-370
AFPA polícia malaia está investigando um engenheiro de voo que estava entre os passageiros do voo MH-370 da Malaysia Airlines. As buscas policias, agora, estão focadas nos pilotos e em todos a bordo que tivessem algum conhecimento técnico de voo.
Segundo a agência de notícias Reuters, o engenheiro de aviação é Mohd Khairul Amri Selamat, 29, um malaio que já trabalhou para uma companhia particular de jatos fretados.
Investigadores malaios estão pesquisando o histórico de pilotos, tripulação e equipe em terra que trabalharam no avião desaparecido para tentar encontrar pistas de por que alguém a bordo voou centenas ou até milhares de quilômetros fora da rota.
Após mais de uma semana de buscas, nenhum rastro do avião foi encontrado. Investigadores acreditam que o voo tenha sido desviado por alguém com alto conhecimento técnico em aviação e navegação comercial.
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Um engenheiro de voo é o técnico responsável por vigiar os sistemas em um avião durante o voo, para confirmar se eles estão funcionando corretamente e consertar algo se necessário. Por ser um engenheiro especializado em jatos executivos, Khairul não teria necessariamente todo o conhecimento preciso para desviar um avião da rota e voar por um longo período.
Khairul disse ter trabalhado para a empresa de jatos fretados Execujet Aviation Group, baseada na Suíça, mas a companhia se negou a dizer se ela ainda o empregava. Em uma foto postada na conta de Khairul no Facebook em 2011, o malaio se identificou como empregado no centro de operações da Execujet's Malaysian.
Segundo seu pai, Selamat Omar, Khairul era pai de uma menina, recentemente havia comprado uma casa nos arredores de Kuala Lumpur, capital da Malásia, e possuía mais de 10 anos de experiência como engenheiro de voo.
Selamat disse ainda que a família iria conhecer a nova casa essa semana, mas que Khairul havia dito que precisaria ir a Pequim a trabalho e que a visita seria remarcada. Foi a última vez que eles se falaram. “Khairul estava fazendo um bom trabalho no emprego e era um bom filho. Ele vinha nos visitar pelo menos uma vez por mês”, conclui o pai.
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