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Banco Mundial exalta benefício de investimentos em água em países pobres

Os investimentos na melhoria da água poderiam resultar em 170 mil mortes a menos por ano

Internacional|

O acesso universal a água potável em casa custaria 14 bilhões de dólares por ano até 2030
O acesso universal a água potável em casa custaria 14 bilhões de dólares por ano até 2030 O acesso universal a água potável em casa custaria 14 bilhões de dólares por ano até 2030

Investir para oferecer água potável a 750 milhões de pessoas em nações pobres que carecem de suprimentos de água limpa é economicamente sensato e traz mais benefícios à saúde do que o esperado, mostraram estimativas do Banco Mundial reveladas nesta sexta-feira (6).

Uma iniciativa paralela para melhorar o saneamento, especialmente na Índia, onde o primeiro-ministro, Narendra Modi, fez dos sanitários básicos uma prioridade nacional, também traria grandes retornos, sem falar na melhoria para a dignidade humana.

“O fornecimento de instalações básicas de água e saneamento... seria um bom investimento em termos econômicos”, escreveu Guy Hutton, economista sênior do Programa de Água e Saneamento do Banco Mundial, em um relatório.

O acesso universal a água potável em casa custaria 14 bilhões de dólares por ano até 2030 e geraria benefícios de 52 bilhões de dólares, ou cerca de quatro dólares para cada dólar gasto, de acordo com as descobertas preliminares que formarão parte de uma avaliação mais ampla.

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Os benefícios são o dobro do estimado em um estudo global anterior que Hutton conduziu em 2012, afirmou ele à Reuters, em parte por causa da queda maior do que a esperada nos casos de diarreia e dos custos menores para cavar poços.

No todo, a construção de banheiros para eliminar a evacuação ao ar livre em áreas rurais custaria 13 bilhões de dólares por ano até 2030 e geraria benefícios de 84 bilhões de dólares, um retorno de 6 dólares para cada dólar gasto. As vantagens seriam ligeiramente menores do que o evidenciado em um estudo prévio.

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Os investimentos na melhoria da água poderiam resultar em 170 mil mortes a menos por ano, e o saneamento básico reduziria as mortes em 80 mil, a maior parte resultante da diarreia infecciosa.

Água e saneamento são uma prioridade da ONU (Organização das Nações Unidas) há tempos. Nos últimos 25 anos, mais de 2 bilhões de pessoas de uma população que hoje chega aos 7,3 bilhões de habitantes passaram a ter acesso a água de melhor qualidade, e quase 2 bilhões ao saneamento.

Os dados também são parte de um levantamento para o Centro de Consenso de Copenhage, que analisa custos e benefícios de tudo, desde a pesquisa de colheitas até o combate à Aids, como parte dos novos objetivos de desenvolvimento da ONU para 2030.

“Podemos salvar muita gente” com água limpa e saneamento, disse Bjorn Lomborg, chefe do Centro, à Reuters. Mesmo assim, as taxas de retorno “não são tão espetaculares” quanto o investimento em nutrição e na erradicação da malária.

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