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Bashar al-Assad defende invasão russa e culpa Ocidente por guerra

Presidente da Síria ofereceu apoio ao presidente russo Vladimir Putin e afirmou que há grupos nazistas na Ucrânia

Internacional|

Bashar al-Assad (à esq.) em encontro oficial com Vladimir Putin (à dir.)
Bashar al-Assad (à esq.) em encontro oficial com Vladimir Putin (à dir.) Bashar al-Assad (à esq.) em encontro oficial com Vladimir Putin (à dir.)

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, defendeu nesta sexta-feira (25) a invasão da Ucrânia pela Rússia durante uma ligação telefônica com o presidente russo Vladimir Putin, o principal aliado militar do regime de Damasco.

"Al-Assad enfatizou que o que está acontecendo hoje é uma correção da história e uma restauração do equilíbrio que o mundo perdeu após a dissolução da União Soviética", informou o gabinete da Presidência síria por meio de comunicado.

De acordo com a nota, o chefe de governo do país culpou os países ocidentais pelo "caos e pelo derramamento de sangue", considerando que são causados pelas políticas que têm como objetivo "controlar os povos através de métodos sujos", como grupos terroristas na Síria e "os nazistas na Ucrânia".

Por causa disso, Al-Assad reafirmou o apoio a Moscou ao insistir que existe "direito" de frear a expansão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), por ser "uma ameaça global para o mundo" e uma ferramenta utilizada pelo Ocidente para "golpear a estabilidade".

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Além disso, o presidente da Síria, país em que Moscou intervém militarmente desde 2015, considerou que o inimigo que o Exército do país e o da Rússia enfrentam é um só: "Na Síria o extremismo e na Ucrânia o nazismo".

Putin, por sua vez, defendeu na conversa com Al-Assad que o objetivo da operação na Ucrânia é "restaurar a estabilidade e acabar com o sofrimento da população", ao considerar que o governo que lidera optou pela via diplomática 20 anos atrás.

O chefe do Kremlin, contudo, disse ao presidente da Síria que mudou a postura quando Kiev não aderiu aos acordos ratificados pelos Parlamentos das duas antigas repúblicas soviéticas e quando as autoridades das regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste ucraniano, pediram o apoio de Moscou.

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