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Chanceler britânico alerta para 'ameaça' ao Ocidente de jihadistas na Síria

Internacional|

O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, advertiu nesta quinta-feira para a "ameaça" crescente ao Ocidente de jihadistas estrangeiros que lutam contra o regime de Bashar al-Assad à medida que o conflito aumenta.

Hague afirmou, em um discurso dedicado à luta antiterrorista no centro de estudos estratégicos RUSI, que a Síria é agora o "destino número um" para os radicais islâmicos em todo o mundo que buscam se envolver com as revoltas árabes, entre eles "indivíduos ligados ao Reino Unido e a outros países europeus".

"Não representam uma ameaça para nós quando vão pela primeira vez à Síria, mas, se sobreviverem, alguns podem retornar ideologicamente endurecidos e com experiência em armas e explosivos", acrescentou o ministro.

Nesse sentido, Hague convocou Rússia e China, que têm vetado as ações propostas no Conselho de Segurança das Nações Unidas, a tentar pôr fim ao conflito sírio e lançar um processo de transição, unindo-se ao restante da comunidade internacional.

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"Quanto mais se expande o conflito, maior será o perigo, algo que aqueles que fazem as políticas na Rússia e em outros países não devem ignorar", considerou, referindo-se ao membro do Conselho que apoia Damasco.

"Mais vidas inocentes serão perdidas, os extremistas serão encorajados, aumentará o sectarismo e crescerá o risco do uso de armas químicas e biológicas", acrescentou Hague.

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O ministro britânico utilizou seu discurso para apresentar uma iniciativa destinada a reforçar a cooperação no combate ao terrorismo com países que podem originar alguma ameaça à segurança do Reino Unido, promovendo ao mesmo tempo o respeito à legalidade e aos direitos humanos.

"Quando detectamos um complô terrorista que se origina em um terceiro país, queremos estar em posição de compartilhar informações para deter esses planos, e devemos fazer isso de uma maneira que leve à detenção, à investigação e à acusação dos indivíduos envolvidos, de acordo com nossas obrigações legais e respeitando seus direitos humanos em cada etapa", completou.

ra.zm/fo/dm

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