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Chefe da Otan se reunirá com Finlândia, Suécia e Turquia para negociar adesão de países nórdicos

Jens Stoltenberg deseja que um acordo seja alcançado entre as partes até a cúpula da Aliança Militar, no final deste mês

Internacional|

Secretário-geral da ONU, Jens Stoltenberg, em coletiva de imprensa nos Estados Unidos
Secretário-geral da ONU, Jens Stoltenberg, em coletiva de imprensa nos Estados Unidos Secretário-geral da ONU, Jens Stoltenberg, em coletiva de imprensa nos Estados Unidos

O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, anunciou nesta quarta-feira (1º) que se reunirá "nos próximos dias" com autoridades da Suécia, Finlândia e Turquia para tentar superar a oposição de Ancara à adesão dos dois países nórdicos antes da cúpula da Aliança Atlântica.

"Estamos em contato próximo, é claro, com a Turquia, um importante aliado da Otan, e com os dois países que solicitaram a adesão à Otan, Finlândia e Suécia", disse Stoltenberg em entrevista coletiva com o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, em Washington.

"Vou convocar uma reunião em alguns dias" em Bruxelas "com altos funcionários" para "garantir o avanço das solicitações", acrescentou. O chefe da aliança militar ocidental disse que "pretende" ter um acordo "antes da cúpula da Otan", marcada para 28 e 30 de junho em Madri.

"Ao mesmo tempo, sei que para avançar precisamos do acordo dos 30 aliados" da organização, reconheceu.

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Como resultado da invasão russa da Ucrânia, a Suécia e a Finlândia solicitaram a adesão à Otan em 18 de maio. A Turquia, porém, abriu uma crise dentro da Aliança ao se opor à adesão destes dois países, que receberam o apoio dos demais Estados-membros.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan acusou Estocolmo e Helsinque de abrigar "terroristas" do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

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"A Finlândia e a Suécia deixaram claro que estão dispostas a discutir como abordar as preocupações levantadas pela Turquia, em particular sobre as ameaças que o PKK representa para a Turquia", explicou Stoltenberg.

"Sabemos que nenhum outro aliado da Otan sofreu tanto com ataques terroristas quanto a Turquia", acrescentou.

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