Bombeiros combatem fogos de incêndio na região de La Araucanía, no sul do Chile
Corma via EFE / 5.2.2019O sul do Chile segue atento à proliferação das chamas após uma semana de incêndios em sete regiões diferentes, três das quais foram decretadas zonas de catástrofe, enquanto ainda restam 34 focos ativos, e efetivos dos bombeiros e do exército seguem mobilizados para lutar contra o fogo.
Segundo a informação divulgada nesta quinta-feira (7) pela Corporação Nacional Florestal (Conaf, na sigla em espanhol), foram registrados um total de 88 incêndios florestais em nível nacional, dos quais 34 estão ativos, 51 foram controlados e três extintos.
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A região de La Araucanía foi a mais afetada pelos incêndios, onde ocorreram duas mortes na cidade de Cholchol e foram contabilizados sete feridos, além de 119 atingidos até esta quinta-feira, e outras 44 pessoas que foram transferidas para abrigos.
Além disso, o balanço oficial de danos materiais fala de 34 casas destruídas, uma escola, uma igreja e uma sede social, além de várias plantações assoladas pelas chamas. Somente nesta região, 7.274 hectares foram afetados pelo fogo até hoje.
No limite sul de La Araucanía, na região de Los Ríos, dois incêndios ativos estão sob observação e já arrasaram 190,6 hectares, enquanto outros três focos estão controlados e até o momento consumiram 159,1 hectares em diversas localidades.
Nas regiões de Los Lagos e Aysen, as áreas mais ao sul afetadas pelo fogo, há seis incêndios ativos que atingiram uma superfície de 3.543 hectares.
Já no limite norte de La Araucanía, as regiões de Maule, Ñuble e Biobío registram 477,4 hectares de terreno atingidos pelas chamas.
Além dos esforços das brigadas que lutam nas florestas contra o fogo, as autoridades dispuseram diversas aeronaves que acompanham do alto os trabalhos no terreno.
Concretamente, segundo o último boletim da Onemi, estão operando no combate aos diversos focos de incêndio em todo o sul do Chile 46 helicópteros e 25 aviões.
No início deste ano, o governo do Chile calculou que os incêndios florestais queimariam cerca de 70 mil hectares nesta temporada, uma área duas vezes maior que a arrasada no ano passado, segundo o ministro de Agricultura, Antonio Walker.
Em 2017, ocorreram no Chile incêndios gigantescos no mês de janeiro que provocaram 11 mortes e destruíram 1.603 casas.