Um terremoto de 8,3 graus na escala Richter atingiu o Chile na noite desta quarta-feira (16), segundo o USGC (Serviço Geológico dos Estados Unidos). De acordo com o jornal local El Mercurio, dez pessoas morreram em decorrência dos tremores.
Conforme informado pelo governo chileno,cerca de um milhão de pessoas tiveram que deixar suas casas para se abrigarem em albergues.
Os reflexos do tremor foram percebidos na cidade de São Paulo, informou o Corpo de Bombeiros da capital paulista.
O sismo teve epicentro a 36 km da localidade de Canela Baja, região de Coquimbo, e a uma profundidade de 11 km, por volta das 19h55 (mesmo horário em Brasília) no horário local.
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Pelo Twitter, o Corpo de Bombeiros de São Paulo recebeu diversas ligações relatando o tremor na capital paulista: "Tremor de terra no Chile. Reflexos em SP recebemos cerca de 50 chamados da Paulista, Vila Mariana, Tatuapé, Guarulhos e Osasco".
Em seguida, porém, pediu calma e tranquilizou a população paulistana: "As ligações ao 193 foram preocupações nos procedimentos pós-tremor. Não há razão para alarde. Não tivemos acionamentos e situações de risco".
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O Shoa (Serviço Hidrográfico Oceanográfico do Chile) emitiu um alerta de possível tsunami no litoral de Chile e do Peru. O governo chileno disse que pelo menos cinco pessoas morreram após o tremor, de acordo com o jornal La Tercera.
A polícia do Chile informou, por meio do Twitter, que solicitou a "retirada imediata de toda a população dos locais afetados". De acordo com o jornal chileno La Tercera, o ministro do interior do Chile, Jorge Burgos, já está monitorando a situação.
O Congresso, que fica na cidade de Valparaíso, foi esvaziado como medida de segurança. O Ministério da Educação já informou que as aulas foram suspensas nesta quinta-feira (17) na região do Atacama.
Menos de uma hora depois do primeiro terremoto, três réplicas, todas com magnitude superior a 6,1, atingiram a região, também de acordo com o USGS.
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