Até então, seriam deslocados cerca de 15 mil soldados à cerimônia
EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDSO chefe da Polícia de Washington, Robert Contee, anunciou nesta quarta-feira (13) que foi ampliado para mais de 20 mil o número de membros da Guarda Nacional mobilizados para os dias anteriores e o da cerimônia de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, que assumirá o poder no dia 20 de janeiro.
Até então, cerca de 10 mil a 15 mil soldados seriam mobilizados a partir deste fim de semana. Muitos chegaram na noite passada ao interior do Capitólio, que no dia 6 de janeiro foi invadido por uma turba violenta de apoiadores do presidente em fim de mandato, Donald Trump.
De acordo com o Pentágono, o número de soldados da Guarda Nacional destinados a reforçar a segurança em Washington se aproxima de 30 mil, além da Polícia do Capitólio, da Polícia de Parques Nacionais, da polícia local e do Serviço Secreto.
"Acredito que podemos esperar mais de 20 mil efetivos da Guarda Nacional que estarão no Distrito de Columbia", informou o chefe da Polícia de Washington.
Segundo fontes do Departamento de Defesa consultadas pelo jornal "The Washington Post", a determinação final sobre as forças que serão necessárias na capital durante a posse dependerá dos requerimentos do Serviço Secreto, encarregado da segurança presidencial.
Até o momento, neste fim de semana 10 mil soldados serão mobilizados em Washington, o dobro de toda a presença militar atual dos EUA no Afeganistão.
Pela primeira vez desde a Guerra Civil (1861-1865), centenas de soldados foram mobilizados dentro do Capitólio, onde tiveram de dormir no chão de mármore e nos corredores.
As autoridades de Washington foram forçadas a recorrer a unidades da Guarda Nacional nos estados vizinhos de Maryland e Virgínia, assim como a uma força de reação rápida especializada em distúrbios.