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Conselho de Segurança da ONU votará na sexta (18) resolução da Rússia sobre Ucrânia

Pedido elaborado por russos visa acesso à ajuda e proteção civil de ucranianos; Ocidente não vê documento com bons olhos

Internacional|

Reunião do Conselho de Segurança da ONU no final de fevereiro
Reunião do Conselho de Segurança da ONU no final de fevereiro Reunião do Conselho de Segurança da ONU no final de fevereiro

O Conselho de Segurança da ONU votará na sexta-feira (18) um pedido elaborado pela Rússia para acesso à ajuda e proteção civil na Ucrânia, mas diplomatas dizem que a medida deve fracassar porque não pressiona por um fim do combate ou retirada das tropas russas.

O esboço de resolução, visto pela Reuters, também não aborda a responsabilidade ou reconhece a invasão russa.

A embaixadora britânica na ONU, Barbara Woodward, descreveu os pontos como "omissões flagrantes" em um vídeo postado no Twitter na terça-feira (15), e disse que a Rússia estava "jogando". Ela afirmou que o Reino Unido não votará a favor do texto da Rússia.

"A resolução deles pede que as partes respeitem o direito humanitário internacional, mas deixa de fora o fato de que a Rússia está cometendo crimes de guerra", disse ela. "É a invasão e as ações deles que estão conduzindo essa crise humanitária que se desenrola".

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Uma resolução do Conselho de Segurança precisa de pelo menos nove votos a favor e nenhum veto dos membros permanentes — Rússia, China, Reino Unido, França ou Estados Unidos — para ser adotada. Diplomatas disseram que a medida russa fracassaria porque a maioria dos 15 membros provavelmente vai se abster.

"Não vamos dar crédito ao esforço da Rússia de fugir à responsabilidade e culpabilidade por sua agressão não provocada", disse Olivia Dalton, porta-voz da missão dos EUA nas Nações Unidas.

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A Ucrânia e seus aliados ocidentais acusam Moscou de atacar civis indiscriminadamente. Milhares de pessoas foram mortas durante a invasão da Rússia, que começou em 24 de fevereiro, e vários milhões foram deslocados.

A Rússia chamou suas ações militares na Ucrânia de "operação especial". O país nega atacar civis e diz que seus ataques aéreos, terrestres e marítimos visam destruir a infraestrutura militar da Ucrânia.

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