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De olho no livre comércio, começa a primeira cúpula de chefes de estado da Europa e América Latina

Essa é a primeira reunião entre a União Europeia e a recém-formada Celac

Internacional|

Dilma e a alemã Angela Merkel se reuniram à tarde em Santiago
Dilma e a alemã Angela Merkel se reuniram à tarde em Santiago Dilma e a alemã Angela Merkel se reuniram à tarde em Santiago

A primeira Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE) começou neste sábado (26) em Santiago, no Chile. Um dos objetivos principais do encontro será discutir as relações comerciais das duas regiões, marcado atualmente pela crise econômica no velho continente, em comparação à maior estabilidade vivida pelos latino-americanos.

Estão presentes na cúpula cerca de 40 chefes de Estado e de governo dos dois continentes, como a presidente Dilma Rousseff, a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, e os líderes do Chile, o anfitrião Sebastián Piñera, do México, Enrique Peña Nieto, e da Colômbia, Juan Manuel Santos.

Também está em Santiago Raúl Castro, o primeiro líder de Cuba que viaja ao Chile desde 1971, quando seu irmão Fidel visitou o país antes do golpe de Estado de Augusto Pinochet.

A grande ausência é a do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que se recupera de sua última operação de um câncer, em Cuba, apesar de ter sido o idealizador da criação da Celac, nascida em dezembro de 2011 em Caracas.

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"Em nome do governo e do povo do Chile queremos recebê-los de braços abertos", disse o presidente Sebastián Piñera, que destacou o fato de que esta é a primeira vez que os países da América Latina vão em bloco a uma reunião com seus parceiros europeus.

A reunião começou com um coro de crianças entoando o hino nacional chileno e com um vídeo de boas-vindas de chilenos que vivem em diferentes regiões do país.

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Livre comércio

Com uma Europa em crise, Dilma mostrou interesse em acelerar as negociações com a assinatura de um tratado de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul (Brasil, Venezuela, Paraguai — suspenso —, Uruguai e Venezuela).

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Dilma considera que este tratado deve contemplar "um reequilíbrio das relações comerciais" em ambos os lados, ao mesmo tempo em que pediu um avanço de nossas ofertas para que a negociação possa prosperar, após uma reunião com líderes da UE em Brasília nesta semana.

As negociações entre os dois blocos foram retomadas em 2010, após uma paralisação de seis anos. A UE já assinou tratados de livre comércio do México ao Chile, revelando uma divisão na América Latina.

Mais cedo hoje, o comissário de comércio da União Europeia, Karel De Gucht, disse que a Argentina e o Brasil precisam se abrir para produtos europeus e avançar nas conversações de livre comércio do Mercosul.

O comissário De Gucht afirma que agora é a hora de agir.

"Precisamos levar as negociações com os países do Mercosul a uma conclusão", iria dizer De Gucht em um discurso na cúpula, de acordo com um cópia distribuída à imprensa antes do pronunciamento.

— Não é segredo que a Europa gostaria de ter feito mais progressos nestas negociações.

De Gucht reconheceu que o bloco de 27 países da UE pode fazer mais para reduzir as barreiras ao comércio.

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