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Depoimento de investigados por morte de Maradona é adiado

Procuradores argentinos vão ouvir os sete acusados de homicídio com dolo eventual em 14 de junho

Internacional|Da EFE

Diego Maradona morreu em 25 de novembro de 2020
Diego Maradona morreu em 25 de novembro de 2020 Diego Maradona morreu em 25 de novembro de 2020

Os procuradores que investigaram as circunstâncias em torno da morte de Diego Maradona adiaram nesta sexta-feira para 14 de junho o início dos depoimentos dos sete acusados de homicídio com dolo eventual, de acordo com fontes judiciais, disseram ao Efe.

O Ministério Público da Cidade de San Isidro, na província de Buenos Aires, havia marcado para a próxima segunda-feira (31) a convocação para as primeiras investigações, mas decidiu remarcá-las dada a situação crítica de saúde provocada pela pandemia da covid-19 que o país atravessa. Isso porque a justiça planeja que os depoimentos sejam dados pessoalmente.

Deporão como réus o neurocirurgião Leopoldo Luque; a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz; a médica que coordenou a hospitalização domiciliar de Maradona, Nancy Forlini; o coordenador de enfermaria, Mariano Perroni, e as enfermeiras Ricardo Omar Almiron e Dahiana Gisela Madrid. A pedido dos promotores, o juiz de garantias do caso, Orlando Diaz, os proibiu de deixar o país.

O Ministério Público decidiu acusar os profissionais de saúde que assistiram Maradona por suposto homicídio com dolo eventual, um crime pelo qual estão previstas penas de oito a a25 anos de prisão. No início deste mês, os investigadores receberam o relatório da junta médica em que 11 especialistas avaliaram as circunstâncias da morte do ídolo argentino.

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Já Luque e Cosachov também são acusados dos crimes de uso de documentos particulares falsos e falsidade ideológica, respectivamente.

O relatório da junta médica, divulgado pela imprensa local, conclui que o desempenho da equipe de saúde que atendeu Maradona foi "inadequado, deficiente e imprudente, abandonando o estado de saúde do paciente ao destino".

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A autópsia no corpo do ex-capitão e ex-técnico da seleção argentina determinou que ele morreu como resultado de "um edema pulmonar agudo secundário a uma insuficiência cardíaca crônica exacerbada". Eles também descobriram uma "cardiomiopatia dilatada" em seu coração.

O astro de 60 anos foi internado em 2 de novembro em uma clínica em La Plata por anemia e desidratação. Um dia depois, foi transferido para um hospital de Olivos, onde pouco depois de chegar foi submetido a uma cirurgia devido a um hematoma subdural na cabeça. Em 11 de novembro ele teve alta do hospital e foi levado para uma casa em um bairro privado nos arredores de Buenos Aires, onde morreu no dia 25 desse mês.

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