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Dezenas de estudantes afegãs serão enviadas a Ruanda

Familiares das adolescentes e funcionários de um orfanato também também vão para o país da África para seguir a formação 

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Adolescentes, familiares e funcionários afegãos e um orfanato serão enviados a Ruanda
Adolescentes, familiares e funcionários afegãos e um orfanato serão enviados a Ruanda Adolescentes, familiares e funcionários afegãos e um orfanato serão enviados a Ruanda

Dezenas de estudantes afegãs e funcionários do único internato feminino do Afeganistão serão enviadas para Ruanda, informou a fundadora da instituição, depois que os talibãs tomaram o poder no país da Ásia Central.

Os talibãs garantem ter mudado com relação a 20 anos atrás, quando instauraram um regime fundamentalista e violento entre 1996 e 2001 no qual as meninas não podiam ir à escola e as mulheres tinham que ficar em casa.

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Mas desde que os extremistas tomaram o controle de Cabul, em meados de agosto, milhares de pessoas tentam fugir.

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Nesta terça-feira (24), Shabana Basij-Rasikh, fundadora do centro privado SOLA (Escola de Liderança Afeganistão), disse que cerca de 250 estudantes adolescentes, funcionários e seus familiares seriam enviados a Ruanda para prosseguir com sua formação nos próximos meses.

"Todo mundo está a caminho, via Catar, de Ruanda, onde tentaremos começar um semestre fora para nosso alunado", escreveu no Twitter. "Quando as circunstâncias no terreno permitirem, esperamos poder voltar para casa no Afeganistão", acrescentou.

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De Kigali, a porta-voz do governo, Yolande Makolo, confirmou o anúncio. "Damos as boas-vindas em Ruanda à comunidade SOLA. Respeitamos seu pedido de privacidade, assim por enquanto não haverá mais comentários", disse à AFP.

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Dias antes, Basij-Rasikh declarou ter queimado expressamente todos os documentos de suas estudantes para "proteger a elas e a suas famílias".

Também nesta terça, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, advertiu que a forma como os talibãs tratarem as mulheres, especialmente no referente ao seu direito à educação, representará uma "linha vermelha fundamental".

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