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“É um radical que está impune”, afirma historiador sobre aiatolá que visita o Brasil

Mohsen Araki, aiatolá do Irã, é acusado de ligação com grupos terroristas 

Internacional|Do R7

Mohsen Araki em evento neste sábado (29)
Mohsen Araki em evento neste sábado (29) Mohsen Araki em evento neste sábado (29)

A presença do aiatolá xiita Mohsen Araki no Brasil tem causado polêmica desde seu desembarque no aeroporto internacional de Guarulhos nesta quinta-feira (27). O líder religioso, que defende, entre outras coisas, a destruição do Estado de Israel, veio supostamente falar sobre “Os muçulmanos e o enfrentamento ao terrorismo radical”.

O evento localizado em um hotel na zona norte da capital paulista, foi acompanhado por uma plateia lotada e um discurso não declarado em relação ao terrorismo. O encontro, não liberado à imprensa, foi marcado em dois endereços diferentes na tentativa de despistar possíveis protestos. 

Internautas criticaram muito a presença do aiatolá no País e a realização do encontro. Para Roberto Grobman, historiador, o evento foi marcado para o sábado justamente para não ter um protesto mais efetivo dos judeus, por causa do shabat, um dia sagrado para quem segue a doutrina.

O empresário e professor de relações internacionais, que coincidentemente presenciou a chegada do aiatolá ao Brasil, fala sobre Mohsen Araki, que tem ligações com Ali Khamenei (lider supremo do Irã) e do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. 

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— Este senhor é um radical islâmico, que apoia o Hezbollah, incentiva o Hezbollah a financiar os ataques ao norte de Israel e o tráfico de armas.

Grobman faz ainda acusações ao aiatolá e o coloca entre os organizadores do maior atentado terrorista da Argentina, o ataque à associação judaica Amia, em Buenos Aires, em 1994: na ocasião 85 pessoas foram assassinadas.

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— Ele foi um dos cérebros no atentado da AMIA e nós em Israel temos essa informação. Infelizmente é uma pessoa que está impune.

Grobman finaliza.

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— O discurso de paz que ele faz é para tentar convencer a sociedade de que eles são bonzinhos, entre eles no idioma deles e falando com pessoas deles a coisa é bem diferente.

A reportagem da Record TV tentou acompanhar o evento na parte da tarde, mas foi barrada pela segurança.

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