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Equador: apoiado por Rafael Correa oficializa candidatura no CNE

Embora o partido tenha conseguido inscrever Correa como candidato à vice-presidência, sua participação ainda não está garantida

Internacional|Da EFE

Andrés Arauz será candidato à presidência e Rafael Correa será seu vice
Andrés Arauz será candidato à presidência e Rafael Correa será seu vice Andrés Arauz será candidato à presidência e Rafael Correa será seu vice

Os candidatos do movimento que reúne os seguidores do ex-presidente Rafael Correa oficializaram nesta quinta-feira (27) no órgão eleitoral o processo de aceitação de candidaturas à Presidência, Vice-Presidência e Assembleia Nacional (Parlamento) do Equador.

Um grupo de simpatizantes do correísmo desfilou esta manhã pelas ruas de Quito, a capital, desde a Avenida la Prensa até à sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acompanhando Andrés Arauz, candidato presidencial pelo Centro Democrático (CD) e outros candidatos a outros cargos.

Leia mais: Ex-presidente do Equador, Correa concorrerá a vice em 2021

"Aceitamos a candidatura com grande honra para devolver a dignidade ao nosso país e que as famílias equatorianas possam ter dinheiro para alimentar seus filhos", disse Arauz após assinar sua indicação presidencial na CNE.

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A dupla Andrés Arauz e Rafael Correa prevaleceu no último sábado nas primárias do movimento Centro Democrático, já que inicialmente o partido contemplava outro possível candidato à vice-presidência caso Correa fosse contestado.

A CNE estabelece que, após a conclusão dos processos de democracia interna em cada movimento político, os candidatos têm dez dias para formalizar a sua candidatura presencialmente na instituição.

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Diante dessa disposição, Arauz, um economista de 35 anos, disse hoje: “Estamos aqui, por mais absurdo que pareça esse processo, no século XXI e em meio a uma pandemia, temos que vir pessoalmente”.

O candidato presidencial aludiu, assim, à exigência de que os candidatos às eleições apareçam fisicamente em um processo eleitoral que ocorre em meio à pandemia do coronavírus.

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Participação de Rafael Correa ainda depende de resultado de julgamento
Participação de Rafael Correa ainda depende de resultado de julgamento Participação de Rafael Correa ainda depende de resultado de julgamento

Sem possibilidade de recurso

Rafael Correa, que vive na Bélgica desde que deixou o poder em 2017, foi considerado culpado de suborno e condenado a oito anos de prisão e desqualificação política pelo caso "Subornos 2012-2016", não compareceu hoje à CNE para confirmar a sua candidatura à vice-presidência.

O processo judicial que enfrenta o ex-presidente tem um recurso de cassação que poderá ser resolvido nas próximas semanas e, segundo os juristas, após sua conclusão, a sentença é considerada executória, ou seja, o caso não admite mais recurso judicial.

De acordo com o calendário eleitoral, de 18 de setembro a 7 de outubro, os grupos políticos devem concluir oficialmente o registro de candidatos na CNE.

Se a candidatura de Correa fosse registrada antes do encerramento do caso, o processo judicial poderia ser bloqueado temporariamente até depois das eleições, já que os candidatos têm imunidade durante o processo.

Arauz anunciou que "o Equador terá surpresas agradáveis ​​com a aceitação da candidatura à Vice-presidência de nosso colega Rafael Correa".

Candidatura incerta

Embora o Centro Democrático tenha conseguido inscrever Correa como candidato à Vice-Presidência, sua participação ainda não estaria assegurada, pois após o registro das indicações dos candidatos, o corpo eleitoral inicia um processo de revisão de requisitos e incapacidades, que termina no dia 7 de outubro. .

“O povo equatoriano deve estar atento a esta questão para que a participação de Rafael Correa não seja impedida e ele possa representar o povo equatoriano”, advertiu Arauz.

Correa é demandado pela justiça equatoriana em outro caso, o do sequestro do opositor Fernando Balda, na Colômbia em 2012. Quem quer que fosse seu Secretário Nacional de Inteligência (Senain), Pablo Romero, foi condenado em primeira instância a nove anos de prisão, o no último dia 14 de agosto.

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