O grupo militante Estado Islâmico reivindicou responsabilidade pelo ataque a um museu na capital tunisiana nesta quarta-feira (19), que matou pelo menos 20 turistas estrangeiros, de acordo com uma gravação de áudio distribuída online.
A gravação elogiava os dois autores do ataque, chamados de "cavaleiros do Estado Islâmico", que estavam armados com submetralhadoras e bombas.
Tunísia confirma 23 mortos e 47 feridos no ataque jihadista
Presidente tunisiano reúne Conselho Superior de Defesa e Segurança
O chefe do Estado tunisiano, Beyí Caid Essebsi reuniu hoje, pela primeira vez desde que assumiu a presidência, o CSDS (Conselho Superior das Forças Armadas e de Segurança), anunciou em comunicado.
O Conselho, que reúne os ministros da Defesa e Interior, assim como os chefes dos três corpos da Marinha, tratará de executar novas medidas que melhorem a luta contra o terrorismo, segundo a nota da presidência.
Na reunião, o CSDS decidiu aumentar os soldados dos ministérios de Interior e de Defesa, assim como os meios para melhorar a vigilância das fronteiras com os países vizinhos (Argélia e Líbia), e outras medidas de coordenação entre os dois ministérios para melhorar a luta contra o terrorismo.
A reunião ocorre após o ataque jihadista de ontem na capital tunisiana, no qual morreram 23 pessoas, a maioria delas turistas estrangeiros, e outras 47 ficaram feridas.
A presidência também anunciou hoje a detenção de nove pessoas supostamente envolvidas nesse atentado. Segundo estas fontes, "quatro detidos estão relacionados diretamente com os dois autores do ataque terrorista e outros cinco detidos são suspeitos de estar relacionados com essa grupo".
Identificados dois suspeitos do ataque ao Museu do Bardo, na Tunísia
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