Amy Coney Barrett fez o juramento diante do presidente do tribunal, John Roberts
Fred Schilling/Collection of the Supreme Court of the United States/Handout via REUTERSA juíza Amy Coney Barrett tomou posse, nesta terça-feira (27), como juíza associada número 103 da Suprema Corte dos Estados Unidos, que consolidou uma maioria conservadora com a nova incorporação.
Aos 48 anos, Barrett fez o juramento diante do presidente do tribunal, John Roberts, em uma cerimônia privada na qual o marido da juíza, Jesse Barrett, segurou a Bíblia na qual ela colocou a mão esquerda.
Barrett, cuja cerimônia formal de posse para esse cargo vitalício ocorrerá posteriormente, já poderá começar a participar dos trabalhos da Suprema Corte, de acordo com uma breve declaração da entidade.
O Senado confirmou Barrett como nova integrante da Suprema Corte na segunda-feira passada, em uma sessão realizada oito dias antes das eleições presidenciais americanas.
A nomeação de Barrett recebeu 52 votos a favor - todos de senadores republicanos - e 48 contra - todos os democratas e a republicana Susan Collins.
Uma hora depois, a juíza recém-confirmada foi empossada na Casa Branca pelo colega, Clarence Thomas, considerado o juiz mais conservador - pelo menos até agora - na Suprema Corte.
A confirmação de Barrett no Senado veio depois de um processo apressado e controverso que começou no dia 18 de setembro, com a morte da juíza progressista Ruth Bader Ginsburg, aos 87 anos.
Barrett foi nomeada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 26 de setembro, antes mesmo de Ginsburg ser enterrada. Com a chegada de Barrett, a Suprema Corte fica com seis juízes conservadores e três juízes progressistas.
O jornal The Washington Post disse nesta terça-feira que a Suprema Corte retomará as argumentações orais na próxima segunda-feira (2).