O ataque terrorista do EI (Estado Islâmico) que deixou 86 mortos na
cidade de Nice, no sul da França, completa um ano nesta sexta-feira (14).
Mohamed Lahouaiej Bouhlel, o franco-tunisiano autor do ataque, dirigiu
um caminhão por quase 2 km na orla da riviera francesa, atropelando centenas de
pessoas. Bouhlel ainda atirou em algumas pessoas antes de ser morto pela
polícia
Reuters
O pânico começou pouco após às 22h30 do horário local (17h30 no Brasil), logo após milhares de pessoas assistirem à queima de fogos na orla de Nice no 14 de julho, o principal feriado na França, que celebra a Queda da Bastilha
Reuters
Enquanto as famílias caminhavam pela famosa via Promenade des Anglais, um grande caminhão branco avançou em alta velocidade em direção a elas
Twitter/Roeland Roovers
O veículo subiu no meio-fio e depois voltou para a pista, fazendo um zigue-zague por cerca de 2 km enquanto o motorista avançava contra a multidão deliberadamente
Reuters
O atirador também abriu fogo contra a multidão. A polícia atirou de volta e o motorista acabou sendo morto
Reuters
Segundo o próprio EI, a operação foi uma resposta à luta da
coalizão internacional, da qual a França faz parte, contra o grupo extremista
Pouco após o ataque, o presidente François Hollande já
declarou que se tratava de um ato de terrorista e prorrogou o estado de
emergência que estava vigente no país por mais três meses
Reuters
Os moradores da cidade lançaram a hashtag #PortesOuvertesNice
(Nice de portas abertas) e se colocaram como voluntários para acolher em suas
casas pessoas que estão fugindo do local. Em poucos minutos, a hashtag
#PrayForNice chegou ao primeiro lugar no trending topic mundial do Twitter
Pascal Rossignol/Reuters
Bouhlel trabalhava como entregador, mas perdeu o emprego após
ter dormindo ao volante e batido em quatro carros. Além disso, já tinha um
boletim de ocorrência por ter participado de uma briga de bar
Um primo do terrorista responsável pelo ataque com caminhão
em Nice, na França, se pronunciou a respeito do criminoso.
— Ele não era muçulmano: bebia álcool, comia
carne de porco e usava drogas. Sempre batia em sua mulher e nunca ia para a
mesquita. Esse homem não era um jihadista