A manifestação de 8 de março, Dia Internacional da Mulher, realizada no Chile na segunda-feira (8), acabou em 84 prisões, a
maioria em Santiago, informou a polícia nesta terça-feira (9)
*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques
Alberto Valdés / EFE - 08.03.2021
A intervenção policial ocorreu após a chegada de um grupo de homens encapuzados que tentou derrubar a estátua do general Manuel Banquedano, principal líder do Chile na Guerra do Pacífico, localizada no centro da praça Banquedano, na capital do país
Alberto Valdés / EFE - 08.03.2021
A tentativa fracassada de derrubar a estátua foi duramente criticada por manifestantes, que gritavam palavras de ordem como "Vá para casa" e "Hoje é nosso dia"
Alberto Valdés / EFE - 08.03.2021
Segundo a polícia, além de atentados ao monumento do General Manuel Banquedano, ocorreram
75 eventos violentos em todo o país, entre eles "saques de estabelecimentos
comerciais no centro de Santiago" e um "incêndio criminoso na catedral de Antogagasta"
Alberto Valdés / EFE - 08.03.2021
"Todos os detidos por
este tipo de crime são homens, vários deles com antecedentes criminais",
afirmou em entrevista coletiva o diretor nacional de Ordem e Segurança dos
Carabinineros, Esteban Díaz
Alberto Valdés / EFE - 08.03.2021
Devido à intervenção, milhares de mulheres, que se reuniram no centro de Santiago para reivindicar seus direitos "em um ambiente festivo e familiar" foram dispersas pela polícia com bombas de gás lacrimogênio e jatos d’água
Alberto Valdés / EFE - 08.03.2021
Assim que as forças de segurança se retiraram, no entanto, o local foi novamente lotado por mulheres. Muitas delas usavam lenços roxos e verde, as cores do feminismo e do aborto livre
Alberto Valdés / EFE - 08.03.2021
Além da capital do país, outras
diversas cidades chilenas, desde Valparaíso e Viña del Mar até a distante Ilha
da Páscoa, também foram palco de protestos na segunda-feira