O novo presidente dos EUA, Joe Biden, assume o cargo nesta quarta-feira (19). Durante a campanha, o democrata indicou algumas mudanças que acontecerão no seu governo, além de tentar reatar algumas relações que acabaram durante o governo Trump. Entenda sete dessas promessas:
Kevin Lamarque / Reuters - 16.1.2021
Coronavírus
Os EUA são o país mais afetado pela pandemia do novo coronavírus e o governo Trump foi criticado por não se empenhar para frear a pandemia. Sem lockdowns nacionais, um presidente negacionista e pouca ajuda do governo federal para ajudar os estados fizeram com que o número de casos explodisse. Logo após a eleição, Biden fez um anúncio pedindo para os cidadãos usarem máscaras e prometeu que a vacinação no país será gratuita. Apesar da distribuição de vacinas ter começado com Trump, a campanha foi mais lento do que o projetado e o republicano deixa o cargo sem chegar perto da meta de imunizados que ele tinha criado
Divulgação Casa Branca/EFE
Retorno à OMS
No auge da pandemia, Trump divulgou diversas teorias de que a Organização Mundial da Saúde e a China tinham permitido que a pandemia da covid-19 se espalhasse pelo mundo, criticou intensamente o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom, e, finalmente, deixou de apoiá-la financeiramente. Em novembro, Biden prometeu que vai reatar os laços com a agência
Kevin Lamarque / Reuters - 6.1.2021
Retorno ao Acordo de Paris
Biden indicou várias vezes que políticas climáticas serão quase uma prioridade no novo governo, diferentemente do governo Trump, que deixou o Acordo Climático de Paris em novembro de 2020. O retorno ao acordo, que visa a redução de emissão de gases de efeito estufa, pode acontecer logo na primeira semana de mandato
Jim Lo Scalzo / EFE - EPA - Arquivo
Imigração
Ainda sem plano definido, Biden vai trabalhar em uma reforma imigratória, que pode ajudar até 11 milhões de imigrantes ilegais a terem a possibilidade de obter a cidadania, além de incluir os dreamers, jovens nascidos de pais imigrantes e que vivem nos EUA. A imigração foi um dos pilares da campanha de Trump, que prometeu construir um muro entre os EUA e o México e expulsar imigrantes ilegais
Leah Millis/ Reuters/ 17.07.2020
Política externa
Com um discurso nacionalista, Trump priorizou os EUA antes de focar em manter aliados internacionais. Mesmo com a Europa, Trump conseguiu ter alguns atritos, mas nada supera a inimizade que o republicano criou com a China e o Irã. As trocas de ameaças com o governo iraniano quase resultaram em um conflito, enquanto as com a China deixaram a relação bastante conturbada. Biden vai tomar cuidado ao falar com a China, mas não deve adotar a mesma postura agressiva que o antecessor
Carlos Garcia Rawlins/Reuters - 22.10.2020
Desemprego
Biden assume a presidência em um momento de crise econômica e alto índice de desemprego. O presidente já anunciou um plano de estímulo econômico de 1,9 trilhão de dólares e prometeu que vai investir ainda mais para estender programas de concessão de crédito aos pequenos empresários e manter os auxílios para as famílias que precisam de ajuda financeira durante a pandemia
Nick Oxford/Reuters
Reforma na Justiça
Essa é uma promessa que vem com a vice-presidente, Kamala Harris. A ex-senadora e antiga procuradora-geral da Califórnia prometeu uma reforma na Justiça, pretendendo deixar o sistema criminal norte americano mais justo. Apesar da visão progressista, Harris já foi criticada por ser conservadora demais em alguns tópicos, como a redução da pena por crimes menores
