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Estrela do surfe do Senegal ensina meninas a caírem no mar

Khadjou Sambe incentiva meninas a  desenvolver a força física e mental para praticar e quebrar os moldes conservadores da sociedade 

Internacional|Do R7

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Criada na capital de Dakar, capital do Senegal, Khadjou Sambe diz que nunca tinha visto uma mulher negra surfando nas ondas do Atlântico. Agora, como a primeira surfista profissional do Senegal, ela surfa e coordena um grupo de mulheres surfistas também. "Quando estou na água, sinto algo extraordinário, algo especial no meu coração", diz ela
Sambe é uma Lebou orgulhosa, uma etnia que tradicionalmente vive à beira-mar, mas quando adolescente seus pais se recusaram a deixá-la surfar por dois anos e meio, dizendo que isso envergonhava a família. "Minha determinação foi forte o suficiente para fazê-los mudar de ideia", disse ela
Sambe agora também treina meninas locais, incentivando-as a desenvolver a força física e mental para surfar as ondas e quebrar o molde em uma sociedade que geralmente espera que elas fiquem em casa, cozinhem, limpem e casem jovens. “Eu sempre os aconselho a não dar ouvidos a outras pessoas, para bloquear seus ouvidos”, conta
Os residentes de Ngor se acostumaram a ver Sambe carregando sua prancha pelos becos que levam à costa. Nos últimos meses, ela passou a morar em uma casa com vista para o oceano, usada base durante uma visita da mentora e fundadora da "Black Girls Surf" (Garotas Negras Surfam), a americana Rhonda Harper
"Sempre via gente surfando e dizia para mim mesma: mas onde estão as meninas que surfam?" Disse Sambe. "Pensei: porque não vou surfar, represento o meu país, represento a África, represento o Senegal como uma mulher negra?", conta
Sambe foi para a Califórnia em 2018 para treinar com a BGS. Harper disse que ela chegou sem um centavo no bolso, sem falar inglês e com um estilo de surf livre e selvagem que precisava ser domesticado para se adequar à estrutura das competições de surf.
"É como tentar controlar um tornado da maneira certa e colocar uma corda em volta dele, puxar aquela coisa para baixo. Porque ela é uma surfista tão dinâmica que é difícil." Harper disse que a BGS começou a procurar surfistas mulheres na África por causa da falta de representação no surf profissional.
Iniciantes aprendendo a surfar com a Black Girls Surf (BGS), sentam-se em um barco enquanto se preparam para participar de uma sessão de treinamento orientada por Khadjou Sambe Sambe auxilia as iniciantes, começando o treinamento na praia e ajudando na preparação física das atletas
Sem se intimidar com o adiamento dos Jogos Olímpicos, Sambe treina sempre que as condições permitem uma forte onda de surf perto de sua casa, no bairro miserável de Ngor - o ponto mais ocidental do continente africano. Vestindo uma camiseta do projeto BGS, ela ajuda meninas e mulheres negras ao redor do mundo a entrar no surf profissional
"Eu sempre penso comigo mesmo, quando eu acordo de manhã, 'Khadjou, você tem algo para fazer, você representa algo em todo o mundo, você deve ir direto ao ponto, não desista, quaisquer que sejam as pessoas diga, tudo o que eles dizem não escute, vá em frente para que todos possam se levantar e acreditar que podem surfar", diz Sambe

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Criada na capital de Dakar, capital do Senegal, Khadjou Sambe diz que nunca tinha visto uma mulher negra surfando nas ondas do Atlântico. Agora, como a primeira surfista profissional do Senegal, ela surfa e coordena um grupo de mulheres surfistas também. "Quando estou na água, sinto algo extraordinário, algo especial no meu coração", diz ela
Sambe é uma Lebou orgulhosa, uma etnia que tradicionalmente vive à beira-mar, mas quando adolescente seus pais se recusaram a deixá-la surfar por dois anos e meio, dizendo que isso envergonhava a família. "Minha determinação foi forte o suficiente para fazê-los mudar de ideia", disse ela
Sambe agora também treina meninas locais, incentivando-as a desenvolver a força física e mental para surfar as ondas e quebrar o molde em uma sociedade que geralmente espera que elas fiquem em casa, cozinhem, limpem e casem jovens. “Eu sempre os aconselho a não dar ouvidos a outras pessoas, para bloquear seus ouvidos”, conta
Os residentes de Ngor se acostumaram a ver Sambe carregando sua prancha pelos becos que levam à costa. Nos últimos meses, ela passou a morar em uma casa com vista para o oceano, usada base durante uma visita da mentora e fundadora da "Black Girls Surf" (Garotas Negras Surfam), a americana Rhonda Harper
"Sempre via gente surfando e dizia para mim mesma: mas onde estão as meninas que surfam?" Disse Sambe. "Pensei: porque não vou surfar, represento o meu país, represento a África, represento o Senegal como uma mulher negra?", conta
Sambe foi para a Califórnia em 2018 para treinar com a BGS. Harper disse que ela chegou sem um centavo no bolso, sem falar inglês e com um estilo de surf livre e selvagem que precisava ser domesticado para se adequar à estrutura das competições de surf.
"É como tentar controlar um tornado da maneira certa e colocar uma corda em volta dele, puxar aquela coisa para baixo. Porque ela é uma surfista tão dinâmica que é difícil." Harper disse que a BGS começou a procurar surfistas mulheres na África por causa da falta de representação no surf profissional.
Iniciantes aprendendo a surfar com a Black Girls Surf (BGS), sentam-se em um barco enquanto se preparam para participar de uma sessão de treinamento orientada por Khadjou Sambe Sambe auxilia as iniciantes, começando o treinamento na praia e ajudando na preparação física das atletas
Sem se intimidar com o adiamento dos Jogos Olímpicos, Sambe treina sempre que as condições permitem uma forte onda de surf perto de sua casa, no bairro miserável de Ngor - o ponto mais ocidental do continente africano. Vestindo uma camiseta do projeto BGS, ela ajuda meninas e mulheres negras ao redor do mundo a entrar no surf profissional
"Eu sempre penso comigo mesmo, quando eu acordo de manhã, 'Khadjou, você tem algo para fazer, você representa algo em todo o mundo, você deve ir direto ao ponto, não desista, quaisquer que sejam as pessoas diga, tudo o que eles dizem não escute, vá em frente para que todos possam se levantar e acreditar que podem surfar", diz Sambe

Criada na capital de Dakar, capital do Senegal, Khadjou Sambe diz que nunca tinha visto uma mulher negra surfando nas ondas do Atlântico. Agora, como a primeira surfista profissional do Senegal, ela surfa e coordena um grupo de mulheres surfistas também. "Quando estou na água, sinto algo extraordinário, algo especial no meu coração", diz ela

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