Mais uma vez, a França ganha destaque na mídia internacional com uma notícia relacionada a suspeitas de terrorismo. Na manhã desta quinta-feira (19), um avião da companhia aérea egípcia EgyptAir partiu do aeroporto de Paris com destino ao Cairo, mas desapareceu dos radares há poucas milhas de seu destino. Autoridades de segurança da Rússia e o presidente francês François Hollande não descartam a possibilidade de o avião ter sido derrubado em um atentado terrorista
Estadão e ReproduçãoDailyMail - Fotomontagem R7
O chefe dos serviços secretos russos, Igor Bortnikov, declarou hoje (19), em relação ao incidente, que "por tudo o que já vimos, trata-se de um atentado terrorista que custou a vida a 66 pessoas de diversos países"
Reprodução/flightradar24
Também nesta manhã, o chefe da DGSI (agência de inteligência interna da França) afirmou que militantes do grupo extremista Estado Islâmico estão se preparando para uma "campanha de ataques terroristas" na França, e devem tentar plantar explosivos em áreas com grandes multidões no país
Reuters
As preocupações das autoridades agora se concentram nas ameaças de possíveis atentados durante a Euro 2016 — campeonato de futebol que será realizado no país nas próximas semanas
Reuters
Também nesta quinta-feira, o Parlamento francês decretou a continuidade do estado de emergência na França por mais dois meses — período que cobre as semanas em que será realizado o campeonato
paris
O estado de emergência na França está em vigor desde os atentados terroristas coordenados pelo Estado Islâmico em novembro do ano passado, que deixaram 130 mortos na capital do país
Reprodução/Daily Mail
Em 13 de novembro de 2015, Paris registrou, em menos de uma hora, ataques na área ao redor do Stade de France, onde era realizado um amistoso com a presença do presidente François Hollande, na casa de shows Bataclan e em ruas da região central da cidade
Reuters
Os oito terroristas autores diretos dos atentados usaram metralhadoras, granadas e bombas, assim como coletes explosivo, para promover o caos na capital francesa
Reprodução/Daily Mail
Mais cedo no mesmo ano, em 7 de janeiro, jihadistas armados abriram fogo contra a redação do polêmico periódico francês Charlie Hebdo, famoso por fazer charges do profeta Maomé, deixando 12 mortos
REUTERS/Bobby Yip
Na ocasião, os extremistas chegaram armados com fuzis e invadiram a redação do jornal
Alessandro Bianchi/08.01.2015/Reuters
A ação dos terroristas foi seguida por grandes manifestações pela paz na França
Gonzalo Fuentes/08.01.2015/Reuters
O ataque foi seguido pelas mortes de um um policial em Montrouge e de outras cinco pessoas em um mercado judaico no país
REUTERS/Polícia de Paris/Divulgação via Reuters
A edição seguinte aos ataques do Charlie Hebdo trouxe na capa uma caricatura do profeta islâmico Maomé segurando uma placa com os dizeres "está tudo perdoado"