A invasão russa da Ucrânia completa dois meses neste domingo (24) com milhares de mortos, milhões de refugiados e os pedidos da comunidade internacional para que Vladimir Putin anuncie o fim da ofensiva. Sem uma luz no horizonte, o Ocidente busca financeiramente e diplomaticamente maneiras de fazer com que a Rússia saia do território ucraniano
O episódio mais marcante da guerra na Ucrânia neste mês foi o massacre de Bucha. Após a retirada de tropas russas da cidade, que fica próxima a Kiev, foram encontradas centenas de corpos de civis espalhados, muitos deles com as mãos amarradas. A Rússia nega o ataque à população do município
Este segundo mês de guerra também contou com a visita de líderes mundiais, como o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, a Kiev. Uma comitiva com representantes dos países bálticos também visitou a capital da Ucrânia para mostrar apoio ao presidente Zelenski
As visitas foram possíveis após as autoridades russas decidirem recuar da região de Kiev, no norte da Ucrânia, e concentrar as Forças Armadas no leste do país, nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk
Genya Savilov/AFP
As sanções do Ocidente contra a Rússia continuaram neste segundo mês da invasão, atingindo até as filhas de Putin, Katerina e Maria Vladimirovna Tikhonova. Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia promoveram as medidas econômicas que deixaram o governo russo perplexo
Evgenia Novozhenina/Reuters - 04.06.2021
Outro marco da guerra, a usina nuclear de Chernobyl foi recuperada pelos ucranianos após as forças militares da Rússia deixarem o local. A planta nuclear desativada foi tomada por Moscou na primeira semana de guerra, sob forte protesto da comunidade internacional pelos riscos radioativos no local