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O Rei da Selva, denominação do leão, costuma passar uma imagem de vigor. Mas no caso do zoológico de Taiz, sul do Iêmen, em meio à guerra civil, ele e outros animais, como leopardos, foram esquecidos e não recebem alimentação há meses
Reprodução/Daily Mail
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Famintos, os bichos começaram a comer uns aos outros e até a se automutilar para sobreviverem. Mas a morte ronda cerca de 280 deles. E o canibalismo se tornou uma solução bárbara encontrada pelo instinto animal. Com informações do Daily Mail
Reprodução/Daily Mail
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Canibalismo tem relação com o termo canibales, dado por exploradores da caravana de Cristóvão Colombo a índios que tinham rituais de comer carne humana e que viviam no Caribe (daí o termo)
Reprodução/Daily Mail
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A palavra canibalismo, porém, não se refere apenas a humanos. Também é o ato de comer um ser vivo da mesma espécie e vale para o ser humano quando ele come outro ser humano. O ato de outro animal comer carne humana é antropofagia
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A situação no Iêmen revela os limites da natureza selvagem: um leopardo macho comeu sua companheira na jaula, localizada no zoológico em Taiz
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O ONU afirma que a guerra no Iêmen deixou cerca de 21,2 milhões de pessoas - 82% da população - necessitadas de assistência humanitária ou proteção
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E os animais ficaram abandonados no zoológico vazio. Ouvem a guerra ao longe. Os homens não escutam os rugidos cada vez mais fracos
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Até que o silêncio da morte só seja interrompido pelos estampidos que cortam a noite. E na manhã, os cadáveres se alimentarão tardiamente da luz do sol, cercados de moscas e do esquecimento
Reprodução/Daily Mail
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A triste situação, porém, mobilizou uma campanha pelo Facebook, em nome de Taiz Zoo para que alguns desses animais sejam salvos, no caso 20 leões e 26 leopardos árabes raros
Reprodução/Daily Mail
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Espécie em extinção, o leopardo árabe vive a ironia de se extinguir não pela caça predatória ou pela mudança climática, mas simplesmente pelo abandono, sem nenhuma contrapartida pela perda de sua liberdade
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Chantal Jonkergouw, em nome do SOS Resgate do Zoo and Bear, disse que os leopardos árabes são uma espécie em extinção e eles estão morrendo de fome. O macho então começou a comer o cadáver de sua companheira
Reprodução/Daily Mail
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Nos últimos cinco meses, 11 leões e seis leopardos já morreram. Chantal disse que o zoológico está fazendo um balanço de quanta comida e água são necessárias. Até agora foram contabilizados 281 animais ameaçados
Reprodução/Daily Mail
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Entre os felinos que agonizam também estão linces e hienas. Mas outras famílias de mamíferos também estão sendo corroídas pela fome, como órix (antílope), cobras, crocodilos, babuínos, corujas, papagaios, emas, falcões e abutres
Reprodução/Facebook
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O resgate já começou, com um carregamento de alimentos tendo chegado no último dia 13. Mas Chantal teme que seja tarde. Afinal, muitos animais já ultrapassaram qualquer limite de resistência
Confrontos no mundo árabe deixam mais mortos
Reprodução/Facebook
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Ela tem esperança, porém, que muitos possam se salvar. Um site que se prontifica a colaborar é o do grupo Generosity: https://www.generosity.com/animal-pet-fundraising/help-starving-animals-in-abandoned-yemen-zoo-now--2
Reprodução/site Generosity
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Ela avisa, no entanto, que o trabalho será árduo, necessitando da chegada de mais alimentos. E, acima de tudo, que a guerra acabe logo. Para o bem dos homens e dos animais
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