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Problemas com a Justiça poderão ser obstáculo para eventual retorno à política de Nicolas Sarkozy

Ex-presidente francês foi intimado para interrogatório e colocado sob custódia da polícia

Internacional|Do R7

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Acusações de financiamento de sua campanha presidencial de 2007 pela Líbia, arbitragem litigiosa em favor do empresário Bernard Tapie, escândalo de notas falsas da empresa de organização de eventos Bygmalion: o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy é citado em seis processos judiciais que podem se tornar obstáculos para seu eventual retorno à política. Sarkozy foi o primeiro presidente do país a ser intimado para um interrogatório e colocado sob custódia da Polícia Judiciária
BYGMALION A Justiça investiga desde 27 de junho desvios durante a campanha presidencial de Nicolas Sarkozy em 2012. Gastos que ultrapassam o limite legal autorizado teriam sido faturados pela empresa Bygmalion ao partido UMP (União por um Movimento Popular) do ex-presidente, e não as suas contas de campanha Leia também: Escândalo de caixa 2 atinge em cheio partido de Sarkozy
Na França, ex-presidente também se dá bem! Nicolas Sarkozy, mesmo após entregar o cargo a François Hollande, tem direito a viagens ilimitadas na classe executiva da companhia Air France e na rede de trens SNCF. Além disso, ele conta com um salário de cerca de R$ 15 mil, carro oficial, apartamento e escritório com chefe de gabinete, três secretários, dois assistentes e um funcionário dos arquivos nacionais
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA Durante a investigação sobre o caso líbio, uma conversa por telefone entre Nicolas Sarkozy e seu advogado levou a Justiça a abrir em fevereiro uma investigação por tráfico de influência e violação do sigilo de instrução. Sarkozy é suspeito de ter tentado obter informações de um magistrado sobre um procedimento que o envolvia, em troca de uma promessa de intervenção para que obtivesse um posto de prestígio em Mônaco
ARBITRAGEM TAPIE Em julho de 2008, uma arbitragem do litígio entre o empresário Bernard Tapie e o banco Crédit Lyonnais sobre a venda da empresa Adidas levou a uma sentença que concedeu a Tapie R$ 1,2 bilhão (403 milhões de euros). Os juízes suspeitam que tenha havido uma "simulação de arbitragem" para favorecer o empresário, com o aval do executivo. Cinco pessoas foram acusadas de "fraude em grupo organizado" por este caso, entre elas Tapie, um dos juízes árbitros e ex-diretor de gabinete da então ministra da Economia, Christine Lagarde
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy caminha é recebido em Benghazi, na Líbia, por autoridades francesas e líbias. Sarkozy participou de um evento militar que marca os dois anos da ação militar da Otan no país. A operação, ocorrida na época em que Sarkozy era o mandatário da França, foi decisiva para derrubar as tropas de Muammar Gaddafi, ditador líbio morto em outubro de 2011
COMÍCIO EM TOLÓN Uma investigação por desvio de recursos públicos começou em outubro de 2013 sobre o financiamento de um comício de Nicolas Sarkozy em Tolón (no sul do país) no fim de 2011. Esse comício não foi inscrito nos gastos de sua campanha. O ex-presidente também foi investigado por ter recebido dinheiro da herdeira bilionária do grupo de cosméticos L'Oreal, Liliane Bettencourt, dona da segunda maior fortuna da França, para a campanha de 2007

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Acusações de financiamento de sua campanha presidencial de 2007 pela Líbia, arbitragem litigiosa em favor do empresário Bernard Tapie, escândalo de notas falsas da empresa de organização de eventos Bygmalion: o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy é citado em seis processos judiciais que podem se tornar obstáculos para seu eventual retorno à política. Sarkozy foi o primeiro presidente do país a ser intimado para um interrogatório e colocado sob custódia da Polícia Judiciária
BYGMALION A Justiça investiga desde 27 de junho desvios durante a campanha presidencial de Nicolas Sarkozy em 2012. Gastos que ultrapassam o limite legal autorizado teriam sido faturados pela empresa Bygmalion ao partido UMP (União por um Movimento Popular) do ex-presidente, e não as suas contas de campanha Leia também: Escândalo de caixa 2 atinge em cheio partido de Sarkozy
Na França, ex-presidente também se dá bem! Nicolas Sarkozy, mesmo após entregar o cargo a François Hollande, tem direito a viagens ilimitadas na classe executiva da companhia Air France e na rede de trens SNCF. Além disso, ele conta com um salário de cerca de R$ 15 mil, carro oficial, apartamento e escritório com chefe de gabinete, três secretários, dois assistentes e um funcionário dos arquivos nacionais
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA Durante a investigação sobre o caso líbio, uma conversa por telefone entre Nicolas Sarkozy e seu advogado levou a Justiça a abrir em fevereiro uma investigação por tráfico de influência e violação do sigilo de instrução. Sarkozy é suspeito de ter tentado obter informações de um magistrado sobre um procedimento que o envolvia, em troca de uma promessa de intervenção para que obtivesse um posto de prestígio em Mônaco
ARBITRAGEM TAPIE Em julho de 2008, uma arbitragem do litígio entre o empresário Bernard Tapie e o banco Crédit Lyonnais sobre a venda da empresa Adidas levou a uma sentença que concedeu a Tapie R$ 1,2 bilhão (403 milhões de euros). Os juízes suspeitam que tenha havido uma "simulação de arbitragem" para favorecer o empresário, com o aval do executivo. Cinco pessoas foram acusadas de "fraude em grupo organizado" por este caso, entre elas Tapie, um dos juízes árbitros e ex-diretor de gabinete da então ministra da Economia, Christine Lagarde
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy caminha é recebido em Benghazi, na Líbia, por autoridades francesas e líbias. Sarkozy participou de um evento militar que marca os dois anos da ação militar da Otan no país. A operação, ocorrida na época em que Sarkozy era o mandatário da França, foi decisiva para derrubar as tropas de Muammar Gaddafi, ditador líbio morto em outubro de 2011
COMÍCIO EM TOLÓN Uma investigação por desvio de recursos públicos começou em outubro de 2013 sobre o financiamento de um comício de Nicolas Sarkozy em Tolón (no sul do país) no fim de 2011. Esse comício não foi inscrito nos gastos de sua campanha. O ex-presidente também foi investigado por ter recebido dinheiro da herdeira bilionária do grupo de cosméticos L'Oreal, Liliane Bettencourt, dona da segunda maior fortuna da França, para a campanha de 2007

Acusações de financiamento de sua campanha presidencial de 2007 pela Líbia, arbitragem litigiosa em favor do empresário Bernard Tapie, escândalo de notas falsas da empresa de organização de eventos Bygmalion: o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy é c...

Acusações de financiamento de sua campanha presidencial de 2007 pela Líbia, arbitragem litigiosa em favor do empresário Bernard Tapie, escândalo de notas falsas da empresa de organização de eventos Bygmalion: o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy é citado em seis processos judiciais que podem se tornar obstáculos para seu eventual retorno à política. Sarkozy foi o primeiro presidente do país a ser intimado para um interrogatório e colocado sob custódia da Polícia Judiciária

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