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No auge de sua carreira como ator e comediante, Volodmir Zelenski decidiu largar tudo, em 2019, e se tornar presidente de seu país. Depois de três primeiros anos difíceis, ele representa agora seu melhor papel, na defesa da Ucrânia em tempos de guerra
AFP - 25.02.2022
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Desde que a Rússia invadiu o país, Zelenski, de 44 anos, soube recorrer às suas habilidades de câmera e comunicação visual para enviar mensagens comoventes nas mídias sociais
AFP - 27.02.2022
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Em 25 de fevereiro, um dia após o início da ofensiva, ele apareceu em um vídeo do lado de fora do palácio presidencial, rodeado por seus assessores, para rebater as notícias de que havia fugido
AFP - 25.02.2022
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Abatido, mas às vezes sorrindo, Zelenski apareceu em seus vídeos sem um colete à prova de balas ou capacete, apesar das repetidas advertências de que a Rússia teria introduzido esquadrões da morte em Kiev para assassiná-lo
Reprodução - 25.02.2022
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Durante uma conversa telefônica com Joe Biden, na qual o presidente dos Estados Unidos lhe ofereceu ajuda para fugir do país, o ex-ator de comédia tirou da manga uma frase simples e concisa, que reforçou sua imagem de líder: "A luta está aqui. Eu preciso de munição, não de um transporte", respondeu Zelenski, segundo um tuíte da embaixada ucraniana no Reino Unido
Brendan Smialowski/AFP - 1º.9.2021
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Em videoconferência para exigir dos líderes da União Europeia ajuda militar, ele adotou uma linha mais trágica. "Esta pode ser a última vez que me vejam com vida", ressaltou
Sergei Supinsky/AFP - 02.02.2022
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Zelenski alcançou a fama com uma série de TV onde interpretou o papel de um professor desbocado que se tornava presidente do país após a divulgação de um vídeo em que ele lançava um discurso contra a corrupção na Ucrânia. Esse programa captou perfeitamente o clima no país após a revolução pró-UE de 2014, que derrubou um presidente ligado ao Kremlin e desencadeou uma guerra contra os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia
Valentyn Ogirenko/ Reuters - 21.4.2019
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A candidatura de Zelenski nas eleições presidenciais de 2019 começou como uma brincadeira, mas ele acabou varrendo o rival, Petro Poroshenko, no segundo turno, com mais de 70% dos votos
Valentyn Ogirenko/ Reuters - 19.4.2019
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Apoiando-se nos mesmos elementos que usa hoje para divulgar suas mensagens em meio à guerra, a campanha eleitoral de 2019 de Zelensky foi vencida nas redes sociais, evitando as entrevistas tradicionais à imprensa e os comícios, e usando vídeos para tentar mostrar seu carisma e uma comunicação mais direta
Bertrand Guay/AFP - 16.4.2021
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Desde que assumiu o poder, Zelenski tentou cumprir suas principais promessas de campanha, como acabar com a guerra no leste e com a corrupção no país, que levou muitos ucranianos à pobreza
Andrii Nesteren/EFE - 20.5.2019
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A pandemia de Covid-19 e a persistência dos problemas econômicos haviam reduzido a confiança dos eleitores. Mas os problemas domésticos desapareceram ante a situação atual
UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE/AFP - 2.3.2021
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Sua imagem de líder à frente da resistência contra a invasão russa ultrapassou as fronteiras ucranianas. O historiador e professor convidado do Departamento de Estudos da Guerra da King's College de Londres, Andrew Roberts, compara Zelenski à liderança do primeiro-ministro britânico Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial
Jonathan Ernst / Reuters - 25.9.2019
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"Ele trouxe à tona seu Churchill interior", respondeu à AFP Roberts, que escreveu em 2018 uma biografia de Winston Churchill e é autor de um ensaio sobre a liderança em tempos de guerra. Ele diz encontrar vários pontos em comum entre as duas figuras, como sua "incrível bravura pessoal", "capacidade de se conectar com o povo" e "sua crença intransigente na vitória final"
Valentyn Ogirenko/ Reuters - 21.4.2019
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O filósofo francês Bernard Henri Levy elogiou hoje no "Journal du Dimanche", "seu humor, que não o abandona mesmo que chovam mísseis sobre ele". Zelenski o lembra de outros lutadores pela liberdade que conheceu, que "aprenderam a fazer a guerra sem amá-la".
Gleb Garanich/Reuters - 14.01.2022
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"Esse homem se tornou o pesadelo de Putin. Se lhe enviarmos as armas, aviões e defesas de que ele tanto precisa, ele pode se tornar o homem que acabou com o presidente russo", apontou Levy
Handout/Ukraine Presidency/AFP - 28.1.2022