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Saiba como surgiu o Boko Haram, grupo que espalha o terror no norte da Nigéria

Militantes têm como objetivo principal a criação de um Estado islâmico

Internacional|Do R7

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No início de janeiro, o grupo militante islâmico Boko Haram voltou a chamar a atenção do mundo ao matar cerca de 2.000 pessoas em Baga, na Nigéria, e usar uma menina-bomba, de dez anos, matando 20 pessoas e ferindo 18, também na Nigéria
Uma série de outras organizações terroristas tem recorrido ao uso de crianças-soldados para aumentar seus números.  O EI (Estado Islâmico) já havia lançado vídeos de treinamento de crianças em um acampamento de combate, onde elas são vistas sendo espancadas por seu instrutor que as ensinam como usar uma arma. Na imagem acima, algumas das meninas sequestradas pelo grupo Boko Haram em 2014
Para o fundador Mohammed Yusuf, os males que assolam a Nigéria são resultado da colonização britânica e da influência ocidental. Em pouco tempo o grupo ganhou o apelido Boko Haram, que significa “educação ocidental é proibida”
A princípio o complexo religioso, composto por uma mesquita e uma escola islâmica, limitava-se apenas à educação, mas passou a ser fonte de recrutamento de jihadistas, com o objetivo de criar um Estado islâmico. Para eles, o ocidente corrompe os valores morais muçulmanos, principalmente das meninas
A Anistia Internacional estima que o Boko Haram tenha sequestrado cerca de 2.000 mulheres e meninas desde 2014, para servirem de cozinheiras, escravas sexuais e para cometer ataques suicidas
Braço direito de Yusuf, Abubakar Shekau assume o comando do Boko Haram, que passa a agir na ilegalidade e com mais violência, espalhando o medo e o terror, principalmente em organizações cristãs e ocidentais
O grupo Boko Haram matou cerca de 15 mil pessoas nos últimos seis anos, segundo dados militares dos EUA
O grupo terrorista Boko Haram, que atua principalmente no nordeste da Nigéria, está usando crianças em atentados suicidas. Segundo o alerta do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) um em cada cinco ataques do gênero são realizados por crianças a partir de oito anos. As meninas são a grande maioria, sendo usadas em 75% dos ataques cometidos pelo Boko Haram em Camarões, Nigéria e Chade. Os terroristas foram responsáveis pelo sequestro de mais de 200 estudantes em 2014 (foto)
Com o país próximo da eleição presidencial, que será realizada no dia 14 de fevereiro, o Boko Haram continua a insurgência contra autoridades nigerianas e mantém em estado de emergência os Estados de Yobe, Borno e Adamawa, no nordeste do país. Centenas de seus combatentes estão lutando contra as forças do governo na capital do Estado de Borno, Maiduguri, enquanto outros radicais capturaram a cidade de Monguno, localizada a cerca de 135 km de Maiduguri
Destemido, Abubakar Shekau ameaçou atacar refinarias de petróleo, principal fonte econômica da Nigéria. As ações do presidente Goodluck Jonathan e do Exército não surtiram efeito sobre o grupo. De olho nas eleições de fevereiro, Jonathan não comentou os ataques de janeiro ocorridos em seu país, apesar de condenar os atentados de Paris

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No início de janeiro, o grupo militante islâmico Boko Haram voltou a chamar a atenção do mundo ao matar cerca de 2.000 pessoas em Baga, na Nigéria, e usar uma menina-bomba, de dez anos, matando 20 pessoas e ferindo 18, também na Nigéria
Uma série de outras organizações terroristas tem recorrido ao uso de crianças-soldados para aumentar seus números.  O EI (Estado Islâmico) já havia lançado vídeos de treinamento de crianças em um acampamento de combate, onde elas são vistas sendo espancadas por seu instrutor que as ensinam como usar uma arma. Na imagem acima, algumas das meninas sequestradas pelo grupo Boko Haram em 2014
Para o fundador Mohammed Yusuf, os males que assolam a Nigéria são resultado da colonização britânica e da influência ocidental. Em pouco tempo o grupo ganhou o apelido Boko Haram, que significa “educação ocidental é proibida”
A princípio o complexo religioso, composto por uma mesquita e uma escola islâmica, limitava-se apenas à educação, mas passou a ser fonte de recrutamento de jihadistas, com o objetivo de criar um Estado islâmico. Para eles, o ocidente corrompe os valores morais muçulmanos, principalmente das meninas
A Anistia Internacional estima que o Boko Haram tenha sequestrado cerca de 2.000 mulheres e meninas desde 2014, para servirem de cozinheiras, escravas sexuais e para cometer ataques suicidas
Braço direito de Yusuf, Abubakar Shekau assume o comando do Boko Haram, que passa a agir na ilegalidade e com mais violência, espalhando o medo e o terror, principalmente em organizações cristãs e ocidentais
O grupo Boko Haram matou cerca de 15 mil pessoas nos últimos seis anos, segundo dados militares dos EUA
O grupo terrorista Boko Haram, que atua principalmente no nordeste da Nigéria, está usando crianças em atentados suicidas. Segundo o alerta do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) um em cada cinco ataques do gênero são realizados por crianças a partir de oito anos. As meninas são a grande maioria, sendo usadas em 75% dos ataques cometidos pelo Boko Haram em Camarões, Nigéria e Chade. Os terroristas foram responsáveis pelo sequestro de mais de 200 estudantes em 2014 (foto)
Com o país próximo da eleição presidencial, que será realizada no dia 14 de fevereiro, o Boko Haram continua a insurgência contra autoridades nigerianas e mantém em estado de emergência os Estados de Yobe, Borno e Adamawa, no nordeste do país. Centenas de seus combatentes estão lutando contra as forças do governo na capital do Estado de Borno, Maiduguri, enquanto outros radicais capturaram a cidade de Monguno, localizada a cerca de 135 km de Maiduguri
Destemido, Abubakar Shekau ameaçou atacar refinarias de petróleo, principal fonte econômica da Nigéria. As ações do presidente Goodluck Jonathan e do Exército não surtiram efeito sobre o grupo. De olho nas eleições de fevereiro, Jonathan não comentou os ataques de janeiro ocorridos em seu país, apesar de condenar os atentados de Paris

No início de janeiro, o grupo militante islâmico Boko Haram voltou a chamar a atenção do mundo ao matar cerca de 2.000 pessoas em Baga, na Nigéria, e usar uma menina-bomba, de dez anos, matando 20 pessoas e ferindo 18, também na Nigéria

No início de janeiro, o grupo militante islâmico Boko Haram voltou a chamar a atenção do mundo ao matar cerca de 2.000 pessoas em Baga, na Nigéria, e usar uma menina-bomba, de dez anos, matando 20 pessoas e ferindo 18, também na Nigéria

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