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Governador de Táchira, na Venezuela, diz ter desarmado suposto esquema terrorista

Pelas redes sociais, Freddy Bernal alega que presos pretendiam causar danos à subestação elétrica de Ureña, afetando sete estados

Internacional|Jéssica Gotlib, do R7, em Brasília, e Raul Dias Filho, enviado especial da RECORD, em Caracas

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Político diz que grupo queria deixar pelo menos sete estados sem energia elétrica Reprodução/Freddy Bernal/X(Twitter) - 27.04.2024

Freddy Bernal, governador do estado de Táchira, na Venezuela, foi às redes sociais para afirmar que interceptou uma possível ação terrorista no país na tarde deste sábado (27). Às vésperas das eleições gerais, que ocorrerão no domingo (28), ele diz que “uma gangue” pretendia sabotar a subestação de energia elétrica de Ureña. Pelo menos seis homens foram presos.

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Segundo o político, um ataque como esse afetaria o fornecimento de energia em pelo menos sete estados da parte oeste da Venezuela: Zulia, Mérida, Yaracuy, Barinas, Apure, Trujillo e Táchira. É possível que essas regiões ficassem sem luz por, pelo menos, uma semana, caso a cadeia de distribuição fosse gravemente afetada.


“Ninguém perturbará nossa paz, porque aqui existe um governo firme que controla o Estado e impedirá qualquer tentativa de desestabilização”, escreveu. A identidade dos suspeitos não foi revelada. Além disso, nenhum grupo que atua no país foi mencionado como autor do plano. Entre os materiais apreendidos, estavam três cilindros de gás combustível e oxigênio que, segundo Bernal, seriam usados para a explosão.

Fronteiras fechadas e acompanhamento internacional

Desde a noite de sexta-feira (26), a Venezuela teve as fronteiras fechadas seguindo as normas internas que regulamentam o período eleitoral. A medida afeta, inclusive, os limites com o Brasil. A abertura deve acontecer a partir de segunda-feira (29). O decreto também estabelece o fechamento das fronteiras marítimas e aéreas, além de proibir o porte de armas de fogo, a venda de bebidas alcoólicas e manifestações públicas.


Alguns países, entre eles o Brasil, enviaram representantes diplomáticos para acompanhar as eleições na Venezuela. Comitivas de China, Rússia, Estados Unidos e da ONU (Organização das Nações Unidas) estão no local. Além disso, um dos principais observadores do pleito é assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim.

O brasileiro chegou à capital, Caracas, na última sexta-feira (26) e foi recebido foi recebido em reunião por Yvan Gil, ministro venezuelano das Relações Exteriores. No pleito do domingo, o atual presidente do país, Nicolás Maduro, tenta se reeleger contra o diplomata e opositor, Edmundo González Urrutia.

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