O cerco da Rússia à cidade ucraniana de Mariupol caminha ao fim nesta quinta-feira (19), com centenas de soldados ainda presos na siderúrgica de Azovstal e cerca de 1.700 que já se renderam encarando um destino incerto.
O abandono total dos abrigos e túneis da siderúrgica bombardeada encerraria o mais destrutivo cerco da guerra, que começou quando a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro. Não ficou claro quantos soldados continuam no lado de dentro.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que 771 soldados do Regimento Azov haviam se rendido no último dia, levando o total dos que baixaram as armas desde segunda-feira a 1.730.
Autoridades ucranianas se recusaram a comentar, dizendo que podem pôr em risco operações de resgate.
Sviatoslav Palamar, vice-líder do Regimento Azov, publicou um vídeo de 18 segundos, na quinta-feira, em que afirma que ele e outros comandantes ainda estavam no território da siderúrgica.
“Uma certa operação está em andamento, não divulgarei os detalhes dela. Obrigado ao mundo inteiro e obrigado à Ucrânia pelo apoio”, disse.