‘Guerra gerou um aumento do antissemitismo assustador’, diz advogado e ex-presidente da Hebraica

Israel e o grupo terrorista Hamas assinaram o acordo de cessar-fogo nesta quinta-feira (9), após dois anos de conflito. Benjamin Netanyahu reuniu o governo para ratificar acordo de paz com os extremistas. A expectativa é que todos os reféns vivos sejam libertados até segunda (13) ou terça-feira (14).

Em entrevista ao News das 19h, Daniel Bialski, advogado e ex-presidente da Hebraica, afirma que a guerra “gerou um aumento do antissemitismo assustador”, além de um fomento do discurso de ódio por meio de notícias falsas.

“Infelizmente, dos 48 reféns que estavam sequestrados só 20 retornarão com vida, 28 infelizmente vão voltar para suas famílias para que sejam sepultados em Israel e para que as famílias possam então passar por esse momento de dor”, pontua o advogado.

“O mais importante é que os Estados Unidos, que os países árabes que estão envolvidos, eles de fato imponham que o Hamas deixe as suas armas, que o Hamas pare de ter ingerência, porque também os palestinos que estão ali vivendo, que querem voltar a viver, eles também sofreram com toda essa guerra”, completa Bialski sobre o que espera após o retorno dos reféns.

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