O diretor-geral da Polícia Nacional do Haiti, Léon Charles, anunciou nesta sexta-feira (16) que mais um agente foi colocado "em isolamento", elevando para cinco o número de policiais sob custódia por suposto envolvimento no assassinato do presidente Jovenel Moise, no último dia 7.
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Na madrugada do assassinato, no último dia 7, 24 policiais foram designados para proteger a residência de Moise e "todos foram punidos", segundo Charles.
"24 policiais deveriam estar no local no dia do assassinato do presidente. Todos foram punidos. Todos foram ouvidos. Cinco policiais estão em isolamento", disse o chefe da Polícia, que evitou usar o termo detenção em todos os momentos.
Pelo suposto envolvimento no assassinato, 18 colombianos, que seriam integrantes do comando acusados de perpetrar o atentado, e cinco haitiano-americanos, entre os quais aquele apontado como o como autor líder do grupo, Christian Emmanuel Sanon, médico residente nos Estados Unidos, foram presos.
Outros três colombianos morreram em tiroteios com a polícia e cinco estão foragidos, além de mandados de busca e prisão emitidos contra outros quatro haitianos acusados de participar da organização do ataque.
O presidente foi assassinado no dia 7 deste mês em um ataque armado à sua residência, no bairro de Pelerin, em Porto Príncipe, no qual também ficou ferida sua esposa, Martine, que está hospitalizada em Miami, nos Estados Unidos.