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Israel acusa ONGs palestinas de trabalhar com facção de esquerda em Gaza

Grupo militante é acusado de ter braço armado em Gaza, mas atuar de forma civil na Cisjordânia

Internacional|Do R7, com Reuters

Soldados israelenses invadiram nesta terça-feira (11) o escritório de três organizações civis palestinas em Ramallah, a capital da Autoridade Nacional Palestina, na Cisjordânia. As instituições são acusadas de manter vínculo com grupo de esquerda que teria um braço armado na Faixa de Gaza.

A ação ocorreu antes do amanhecer no centro da cidade, sede administrativa do governo palestino. Os soldados invadiram as sedes da União das Mulheres, da ONG Network e da Addameer (escritório de advocacia que defende palestinos presos em cadeias israelenses), confiscando cinco computadores deste último grupo.

Essa foi a primeira ação do tipo desde que os palestinos receberam um novo status nas Nações Unidas, no dia 29 de novembro, quando passaram a ser reconhecidos como Estado observador não membro.

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A medida enfureceu Israel, que desde então vem anunciando retaliações aos palestinos, como a construção de 3.000 novas colônias judaicas em território palestino.

“Isso ocorreu no contexto da decisão da ONU”, disse Allam Jarrar, da Network, onde panfletos com a frase “boicote a Israel” foram vistos por repórteres das agências internacionais no chão do escritório em Ramallah.

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— [A invasão] é uma mensagem dos israelenses para os palestinos, dizendo que quando eles tomam decisões ou formam organizações patrióticas em busca da liberdade deles, a ocupação usará a agressão para tentar nos deter.

As IDF (Forças de Defesa de Israel, o Exército local) afirmaram que as organizações em Ramallah mantinham vínculos com a Frente Popular para Libertação da Palestina, uma pequena facção de esquerda que possui um braço armado na Faixa de Gaza, apesar de ser engajado com um ativismo pacífico na Cisjordânia.

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A Cisjordânia tem sido palco recentemente de diversos confrontos entre soldados israelenses e manifestantes palestinos desde a guerra de oito dias entre as IDF e as milícias islâmicas em Gaza. Desde 14 de novembro, dois palestinos foram mortos na Cisjordânia nesses confrontos.

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