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Italianos comparecem às urnas para eleições cruciais

Pesquisas mais recentes apontam a vitória de Bersani, com quase 34% dos votos

Internacional|

De acordo com ministério do Interior ihtaliano, a taxa de participação este ano está abaixo do registrado nas eleições gerais de 2008
De acordo com ministério do Interior ihtaliano, a taxa de participação este ano está abaixo do registrado nas eleições gerais de 2008 De acordo com ministério do Interior ihtaliano, a taxa de participação este ano está abaixo do registrado nas eleições gerais de 2008

Os italianos começaram a votar neste domingo (24) para renovar o Parlamento, em eleições cruciais para seu futuro e a acompanhadas de perto pela União Europeia e os mercados, que temem a instabilidade política caso não sejam obtidas maiorias claras nas duas Câmaras do Parlamento da terceira economia da Eurozona.

Às 13H30 (9H30 de Brasília), a taxa de participação era de 15%, abaixo do registrado nas eleições gerais de 2008 (mais de 16%), segundo as estimativas parciais do ministério do Interior.

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As eleições acontecem em dois dias, domingo e segunda-feira (25 até 11h00 de Brasília) para renovar o Congresso (630 deputados) e o Senado (315 senadores), cujas maiorias determinarão a tendência política do próximo primeiro-ministro.

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Quatro coalizões estão na disputa: a centrista liderada pelo atual primeiro-ministro Mario Monti, a de seu antecessor de direita Silvio Berlusconi, a do líder da esquerda Pier Luigi Bersani à frente do Partido Democrático (PD) e a do humorista que virou político Beppe Grillo, o Movimento Cinco Estrelas (MCE), que aposta no voto de protesto.

As pesquisas mais recentes apontam a vitória de Bersani, com quase 34% dos votos, seguido pela coalizão de Silvio Berlusconi, com quase 30%.

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Beppe Grillo e o MCE ficariam com 17% e a coalizão de centro de Mario Monti entre 10% e 12%.

Feministas italianas tentaram protestar, de topless, contra o ex-primeiro-ministro e magnata das dos meios de comunicação Silvio Berlusconi quando ele compareceu para votar em um colégio eleitoral de Milão.

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Três mulheres, que escreveram nos seios "Basta Berlusconi", foram interceptadas pelas forças de segurança quando o líder da coalizão de direita e famoso pelas piadas machistas e escândalos sexuais pretendia depositar o voto na urna.

As manifestantes se misturaram aos jornalistas e fotógrafos. Elas tentaram avançar contra o ex-chefe de Governo, mas não concretizaram o objetivo.

O incidente acabou rapidamente com a detenção das manifestantes.

O atual premier, Mario Monti, foi o primeiro a votar, também em Milão, com semblante sério. Bersani, mais descontraído, votou em Piacenza (norte).

Mas a principal incógnita é saber se o próximo governo terá a maioria suficiente para garantir a estabilidade política. Bersani pode conquistar a maioria na Câmara dos Deputados (onde a lei eleitoral favorece as maiorias), no Senado, onde tudo depende dos resultados en cada região, o resultado é incerto.

"A Itália vota na incerteza", afirma o jornal La Stampa, que não descarta a possibilidade de que nenhuma força política conseguir maioria para governar, o que gera incertezas dentro e fora da península.

Tudo é disputado em algumas regiões chaves, como a Lombardia. O pior resultado tanto para os partidos como para os sócios europeus da Itália seria uma maioria diferente no Congresso e no Senado, que deixaria o país ingovernável.

No total, mais de 47 milhões de italianos estão registrados para votar nas legislativas, e 13 milhões deles também votarão em eleições regionais.

Os locais de votação fecharão às 21H00 GMT (18H00 de Brasília) e reabrirão na segunda-feira às 6H00 GMT (3H00 de Brasília).

Os resultados devem ser anunciados na segunda-feira à noite.

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